O dólar opera em baixa na manhã desta sexta-feira (03), após a divulgação dos dados de emprego dos EUA (payroll) decepcionar os mercados internacionais.
No câmbio, o dólar está alinhado ao sinal de baixa predominante ante outras moedas emergentes e ligadas a commodities no exterior.
Às 9h22, o dólar à vista caía 0,41%, a R$ 5,1618. O dólar futuro para outubro recuava 0,49%, a R$ 5,1795.
O Departamento do Trabalho norte-americano informou que foram criadas 235 mil vagas de trabalho pela economia do país em agosto, resultado muito abaixo da expectativa de 750 mil novos empregos estimada pelos especialistas.
A notícia elevou as apostas do mercado financeiro de que o Fed não anunciará o corte de suas compras de títulos (tapering) mais cedo do que o esperado.
Na mínima do dia, alcançada pouco depois da divulgação dos dados, o dólar foi a R$ 5,1320 na venda, queda de 0,98%.
Riscos internos podem elevar o dólar hoje
Contudo, preocupações fiscais persistem no Brasil. Questões como a crise hídrica pressionando ainda mais a inflação, as indefinições sobre os precatórios, as fontes de recursos para o Bolsa Família e a reforma do Imposto de Renda, continuam no radar.
O temor fiscal tem sustentado a inclinação maior da curva de juros nas últimas semanas.
Na agenda do dia, estão prevista falas do secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, às 12h10, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, às 18h, que também podem influenciar na cotação do dólar.
Às 11:00, o dólar comercial à vista diminuía as perdas e operava em queda de 0,04%, valendo R$ 5,181 frente ao real.
Já o índice DYX, que compara a moeda a outras seis divisas importantes, caía 0,11% no mesmo horário.
Cotação do dia anterior
O dólar encerrou as negociações de quinta-feira (02) em leve queda de 0,03%, frente ao real, valendo R$ 5,183 na venda.
Com informações de Estadão Conteúdo.