Dólar tem forte queda de 1,2%, após dados do seguro-desemprego dos EUA

O dólar acentua a queda na tarde desta quinta-feira (27) influenciado pelo bom humor internacional após queda no pedido do seguro-desemprego na principal economia do mundo, os Estados Unidos.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/11/1420x240-Banner-Home-1-1.png

Por volta das 15h, o dólar tinha forte queda de 1,27%, negociado a R$ 5,24. Na abertura o câmbio apresentava leve queda, mas somente após a informação de que os pedidos de seguro-desemprego permaneceram em menores níveis desde o início da pandemia que a moeda acentuou a queda.

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Vídeo Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

Segundo os dados do Departamento do Trabalho, entre 16 e 22 de maio, 406.000 pessoas solicitaram o subsídio, o que significa 38.000 menos que na semana anterior. O resultado semanal foi melhor do que o previsto pelos analistas (425.000 novos pedidos).

Mesmo com essas quedas, os números são quase duas vezes mais altos que os registrados antes da pandemia.

Além disso, o roduto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu a uma taxa anualizada de 6,4% no primeiro trimestre de 2021, confirmando estimativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam crescimento de 6,6% no mesmo período.

A revisão dos dados dos EUA foi divulgada nesta quinta-feira (27), pelo Departamento do Comércio do país.

Apenas os gastos com consumo, que respondem por cerca de 70% do PIB americano, saltaram 11,3% no primeiro trimestre deste ano. Originalmente, a alta havia sido calculada em 10,7%.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/11/1420x240-Banner-Materias-01.png

Taxa de desemprego sobe para 14,7% no 1º trimestre

Já no cenário interno, o desemprego no Brasil atingiu a taxa recorde de 14,7% no 1º trimestre de 2021, em meio aos desafios impostos pelo recrudescimento da pandemia no país, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número de desempregados também bateu um novo recorde, chegando a 14,8, milhões de pessoas.

“É a maior taxa e o maior contingente de desocupados de todos os trimestres da série histórica, iniciada em 2012″, informou o IBGE.

O resultado representa uma alta de 6,3%, ou de mais 880 mil pessoas na fila por uma vaga de trabalho no país, na comparação com 4º trimestre de 2020. Em 1 ano, 1,956 milhão de pessoas entraram nas estatísticas do desemprego.

Última cotação do dólar

Na última sessão, quarta-feira (26), o dólar encerrou em queda de 0,45%, negociado a R$ 5,31.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/11/1420x240-Banner-Materias-2.png

Poliana Santos

Compartilhe sua opinião

Receba atualizações diárias sobre o mercado diretamente no seu celular

WhatsApp Suno