Dólar opera em queda com expectativa sobre reforma da Previdência
Nesta quarta-feira (8) o dólar opera em queda, com expectativa de novidades sobre a reforma da Previdência.
Por volta das 9h15, o dólar registrava uma variação de 0,297% sendo negociado a R$ 3,9569. O mercado continua atento a reforma da Previdência com expectativas. Além disso a guerra comercial entre EUA e China continua no radar dos investidores. Ademais, o Banco Central decide nesta quarta a taxa de básica de juros.
Na tarde da última terça-feira (7) o dólar atingiu novamente os R$ 4. A valorização da moeda norte-americana ocorreu durante a sessão por volta das 11h40, com uma alta de 1,26% sendo negociado a R$ 4,0010.
Reforma da Previdência
Na noite da última terça-feira o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, deu entrevista a emissora “Rede Tv” com o intuito de angariar apoio popular à reforma da Previdência. O presidente afirmou que não tem outra alternativa para o País conseguir enfrentar a crise. Além disso, para ele “há mais de 300 parlamentares” a favor da reforma.
Saiba Mais: Presidente da comissão especial da Previdência diz que reforma evita o “caos”
Nesta quarta, o ministro da Economia, Paulo Guedes, irá participar da reunião a partir das 14h. De acordo com o jornal “Estado de S.Paulo” o objetivo dos aliados do governo é chegar cedo. Com o intuito de ocupar as primeiras fileiras, e assim, se colocar no topo das inscrições para o debate.
O relator da proposta, Samuel Moreira, tem como meta a realização de 10 audiência públicas até o final de deste mês.
Guerra comercial entre EUA e China
Voltam as tensões em relação as negociações comerciais. Após um cenário otimista onde as economias pareciam próximas de um acordo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou aumentar as tarifas para as importações chinesas a partir da próxima sexta-feira (10). As taxas passam de 10% para 25% sobre produtos importados da China.
Essa tarifa será aplicada sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses.
Saiba Mais: Entenda as causas que levaram o dólar de novo para R$ 4
No entanto, foi confirmada a viagem do vice-primeiro-ministro da China, Liu He, para Washington, nesta quinta-feira (9), para mais uma rodada de negociações entre os países em busca de um acordo comercial.
Taxa básica de juros
Nesta quarta-feira, o Banco Central vai decidir se mantém a taxa Selic em 6,5%. O Comitê de Política Monetária (Copom) do órgão também pode aumentar ou diminuir a taxa básica de juros da economia brasileira.
De acordo com instituições financeiras, a previsão é para que a taxa Selic permaneça no patamar atual, em 6,5%. A taxa básica de juros se manteve no menor patamar da série histórica, que inciou em 1986.
Isso também por causa de um cenário macroeconômico desafiador, com ritmo fraco de crescimento da economia, elevado desemprego e inflação sob controle.
A Selic serve de referência para os demais juros da economia. Ela é a taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional.
Última cotação
Na última sessão, que aconteceu na terça-feira (7), o dólar subiu 0,288% sendo negociado a R$3,9694.