O dólar encerrou em queda de -1,213% nesta quinta-feira (8). Essa é a maior queda diária deste o dia 10 de julho, quando foi de -1,3%. O encaminhamento da reforma da Previdência ao Senado impulsionou a cotação da moeda.
A moeda norte-americana fechou o pregão negociado a R$ 3,9267 na venda. No início do dia, por volta das 9h15, o dólar já operava em queda de -0,473%, cotado em R$ 3,9556.
A cotação máxima desta quinta foi de R$ 3,9606 por volta das 9h30. A mínima foi de R$ 3,9222 às 16h10.
A antecipação da distribuição de dividendos dos bancos públicos e um possível novo corte na taxa Selic também estão no radar do mercado.
Reforma da Previdência
A reforma da Previdência foi aprovada em segundo turno na Câmara dos Deputados na madrugada da última quarta-feira (7). Após a votação do texto, foram discutidos os debates para que, então, a reforma fosse enviada ao Senado.
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Após a sessão, que se estendeu por dez horas, Maia afirmou que “o resultado foi muito positivo”. Foram rejeitados oito destaques, propostas que almejavam retirar pontos do texto-base, aprovado na última madrugada.
A reforma da Previdência é considerada pelo governo como essencial para a recuperação das contas públicas. A economia com a Previdência deve ser de R$ 933,5 bilhões.
Possibilidade de novo corte na taxa básica de juros
O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, declarou que o Brasil precisa de mais um corte na taxa básica de juros para alavancar a economia.
Saiba mais: Campos Neto afirma que País precisa de juros mais baixos
“Nós achamos que a conjuntura econômica prescreve uma política monetária estimulativa. Ou seja, um juros a baixa taxa estrutural. A evolução do cenário básico e balanço de riscos prescreve um ajuste no estímulo monetário”, afirmou Campos Neto.
No entanto, o presidente do BC afirmou que novos cortes podem ser feitos dependendo do andamento da economia nacional. “Os próximos da política monetária continuarão dependendo da atividade, do balanço de riscos e das expectativas de inflação”.
Distribuição de dividendos
O Ministério da Economia enviará um ofício para os bancos públicos pedindo que estudem a possibilidade de antecipar a distribuição de dividendos do primeiro semestre de 2019.
Saiba mais: Governo quer que bancos públicos antecipem a distribuição de dividendos
O objetivo da equipe econômica do governo é obter R$ 13 bilhões com o adiantamento de dividendos dessas instituições financeiras. Dessa forma, o Executivo conseguirá fechar as contas de 2019 e liberar outras despesas do Orçamento.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quarta-feira (7), o dólar encerrou em alta de 0,48%, cotado a R$ 3,975.
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