Após atingir a segunda maior cotação da história na última quarta-feira (13), o dólar abriu esta quinta-feira (14) com uma queda.
Por volta das 9h20, o dólar variava negativamente a 0,492% sendo negociado a R$ 4,1656. O mercado está atento ao desenrolar da primeira fase da guerra comercial.
Além disso, os investidores estão de olho nos índices da zona do euro, economia alemã e IBC-Br.
Disputa comercial
O porta-voz do Ministério do Comércio da China, Gao Fang, disse que o cancelamento das tarifas é uma condição importante para que as duas maiores potências econômicas do planeta cheguem a um acordo na primeira fase da guerra comercial.
O grau de cancelamento de tarifas deve refletir completamente a importância de um acordo de fase um, disse Feng, salientando que os dois países mantêm discussões constantes.
Já o assessor de Comércio do governo norte-americano, Peter Navarro, disse na noite da última quarta que as pessoas não devem se atentar aos “rumores” sobre as dificuldades nas negociações e que está otimista sobre a perspectiva do acordo.
Navarro fez alusão à agência de notícias “Dow Jones Newswires”, que noticiou os entraves que os países haviam encontrado para dar prosseguimento às negociações.
Zona do Euro
A economia da zona do euro foi elevada em 0,2% no terceiro trimestre deste ano. Os dados foram revisados e confirmados na manhã desta quinta-feira (14) pela a Eurostat, agência oficial de estatísticas da União Europeia.
Esta é a mesma taxa reportada no segundo trimestre, confirmando um ritmo lento de crescimento econômico do bloco europeu. Na comparação anualizada, a alta apontada é de 1,2%.
Veja também: Paulo Guedes diz que Brasil negocia criação de área de livre comércio com a China
Enquanto isso, o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha, a maior economia da Europa, evitou uma recessão técnica (quando, por dois trimestres seguidos, o PIB é retraído). O país registrou um crescimento de 0,1% no terceiro trimestre, impactada por fortes gastos do consumidor.
Na comparação anual, a economia alemã foi elevada em 0,5% de julho a setembro, após expansão de 0,3% de abril a junho, mostraram números oficiais desconsiderando a sazonalidade.
IBC-Br
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou um crescimento de 0,44% em setembro. Segundo a divulgação da autoridade monetária nesta quinta-feira, a comparação se deu de forma dessazonalizada com agosto. Naquele mês, a alta havia sido de 0,22%, que posteriormente foi revisado para 0,07%.
Confira: Vendas no varejo crescem pelo quinto mês seguido
A prévia do PIB ficou acima das estimativas do mercado. Segundo o jornal “Valor Econômico”, a previsão mediana era de um crescimento de 0,39% nessa medição. A alta em comparação com setembro de 2018 é de 2,11%.
No acumulado de 12 meses, o crescimento é de 0,99% na série desajustada. Uma vez que o IBC-Br é revisado constantemente, se mostra mais estável do que a leitura mensal, assim como o próprio PIB.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quarta-feira (13), o dólar encerrou em alta de 0,48%, negociado a R$ 4,1869.