O dólar começou esta quarta-feira (13) em baixa fraca, após os resultados muito aguardados do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos em agosto. A inflação registrada saiu dentro das previsões do mercado ouvidas pelo Broadcast, de 0,6% em agosto ante julho.
O núcleo do CPI, que exclui os preços de alimentos e energia, subiu 0,3%, pouco acima da mediana, de 0,2%.
Na comparação anual, o CPI dos EUA subiu 3,7% em agosto, acelerando em relação ao aumento de 3,2% de julho. Já o núcleo do CPI teve incremento anual de 4,3% no mês passado, perdendo força ante o avanço de 4,7% de julho.
O gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Guelhardo, comentou que a queda da cotação do dólar sinaliza um fôlego para o mercado. O medo, segundo o gerente, era que a inflação viesse acima do esperado, o que serviria de respaldo para o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) assumir uma postura mais hawkish na política monetária.
“Mas é um alívio leve e bastante temporário, uma vez que há outros fatores que continuam a incentivar a cautela, como a economia da China e as questões domésticas”, afirma.
Segundo o profissional, a tendência por enquanto é que a cotação do dólar continue a oscilar no intervalo entre R$ 4,80 e R$ 5,00 (padrão que vem sendo observado nos últimos meses) até que o cenário mostre alguma mudança mais relevante.
Às 10h30 desta quarta-feira (13), o dólar à vista era negociado a R$ 4,9361, em baixa de 0,34%. No mercado futuro, o dólar para liquidação em outubro recuava 0,30%, para R$ 4,94160.
Entre as moedas de países emergentes, o dólar ante o peso mexicano anota uma baixa de 0,32%. A divisa do México é considerado o principal par do real brasileiro.
O Dollar Index (DXY), que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, operava em baixa de 0,09%, aos 104,61 pontos.
Com informações de Estadão Conteúdo.
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