O dólar encerrou esta segunda-feira (03) em queda de 0,902 %, negociado a R$ 3,889. O mercado acompanha a tramitação da reforma da Previdência. No exterior, o destaque é a taxação dos Estados Unidos sob produtos do México.
A moeda norte-americana iniciou em alta. A máxima foi registrada às 9h30, negociada a R$ 3,9256. Porém, ao longo do dia, o dólar caiu. Por volta das 15h obteve mínima de R$ 3,8836.
Confira o fechamento das principais moedas:
- Euro: queda de 0,413 %, negociado a R$ 4,3677.
- Libra esterlina: queda de 0,876 %, negociada a R$ 4,9213
O Banco Central (BC) vendeu nesta quarta-feira todos os 5,050 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares, de um total de US$ 10,089 bilhões que vencem em julho.
Reforma da Previdência
Diante da possibilidade da retirada dos Estados e municípios da reforma da Previdência, o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse nesta segunda-feira que o governadores deveriam ir à Brasília pressionar deputados para não retirarem os estados da reforma da Previdência.
“Eu acho assim: qualquer governador deveria estar nesta semana em Brasília pressionando, conversando, dialogando, mostrando a importância de eles ficarem na reforma da Previdência. Isso vale pera qualquer governador do Brasil, seja do Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte, ou do Nordeste”, declarou o secretário em entrevista à Radio CBN.
Guerra comercial
No último domingo, a China afirmou que está preparada para enfrentar os Estados Unidos. Porém, ao mesmo tempo, se diz aberta ao diálogo.
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Em referência ao slogan da campanha de Donald Trump, “Faça América Grande De Novo”, o vice-ministro chinês, Guo Weimin, declarou na entrevista coletiva deste domingo que “a guerra comercial não devolveu a grandeza aos Estados Unidos.
“Quanto aos atritos comerciais iniciados pelos EUA: se os Estados Unidos querem conversar, estamos com a porta aberta. Se querem lutar, estamos prontos”, disse o ministro chinês da Defesa, Wei Fenghe, em um fórum de segurança internacional em Singapura
EUA x México
A ministra da Economia do México, Graciela Marquez, se encontrará com o secretário de Comércio norte-americano, Wilbur Ross, para discutirem as taxas imposta pelo presidente americano.
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Na última quinta-feira (30) o presidente Donald Trump anunciou uma taxa de 5% sobre os produtos vindo do México. A medida foi imposta com objetivo de que haja redução da entrada de imigrantes clandestino.
Em resposta, o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, publicou em sua Twitter uma carta “em paz” a Donald Trump.
“Estou ciente de sua última postura em relação ao México. De antemão, eu te digo que não quero confronto. Os povos e nações que representamos merece que, antes de qualquer conflito, por mais grave que seja, recorramos ao diálogo, e atuemos com prudência e responsabilidade”, diz o presidente na carta.
Última cotação do dólar
Na última sessão, que ocorreu na sexta-feira (31), o dólar teve queda de 1,372%, negociado a R$ 3,9244.