O dólar inicia em queda nesta quinta-feira (12) com adiamento das tarifas alfandegárias dos EUA contra China, corte de juros do Banco Central Europeu e CPMF fora da reforma Tributária.
Por volta das 9h40, o dólar registrava queda de -0,711% sendo negociado a R$ 4,0335. O mercado está atento ao desdobramento do adiamento das tarifas dos Estados Unidos contra os produtos chineses.
Além disso, segue no radar dos investidores o corte de juros do Banco Central Europeu e a CPMF que de acordo com o presidente da República está fora da reforma tributária.
Trump adia elevação de tarifas contra China
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou na última quarta-feira (11) que a elevação tarifas sobre US$ 250 bilhões em importações de produtos da China foram adiadas por duas semanas.
A elevação de tarifas estava marcada para o dia 1° de outubro, porém, em sua conta no Twitter, Trump informou que as taxas subirão de 25% para 30% no dia 15 de outubro. De acordo com o presidente, trata-se de um “gesto de boa vontade”, fazendo menção a retirada de tarifas da China sobre produtos americanos.
Saiba Mais: Trump adia elevação de tarifas contra China por duas semanas
A Comissão de Tarifas Aduaneiras do Conselho de Estado da China publicou, na última quarta, uma lista de produtos dos Estados Unidos que serão isentos de tarifas que estavam sendo cobradas desde 2018.
Banco Central Europeu anuncia corte de juros
O Banco Central Europeu (BCE) anunciou na manhã desta quinta-feira (12) um novo pacote de estímulos à economia europeia.
Saiba Mais: Banco Central Europeu anuncia corte de juros
Como era a expectativa, as taxas de juros foram retraídas e foi aprovada uma nova rodada de compras de títulos para estimular o crescimento da zona do euro. O intuito também era conter as preocupantes expectativas de inflação. O BCE reduziu sua taxa de depósito para um recorde de -0,5%.
Também voltará às compras de títulos a um ritmo de 20 bilhões de euros por mês a partir de novembro, conforme o relatório desta quinta.
Bolsonaro diz que CPMF está fora da reforma tributária
O presidente Jair Bolsonaro afirmou na última quarta que o secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, foi demitido por tentar criar um imposto semelhante a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
“TENTATIVA DE RECRIAR CPMF DERRUBA CHEFE DA RECEITA. Paulo Guedes exonerou, a pedido, o chefe da Receita Federal por divergências no projeto da reforma tributária. A recriação da CPMF ou aumento da carga tributária estão fora da reforma tributária por determinação do Presidente”, escreveu Bolsonaro em seu Twitter.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quarta-feira, o dólar encerrou em queda de -0,764% sendo negociado a R$ 4,0644.
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