Dólar encerra em queda de 0,71% com recuo na taxa de desemprego

O dólar encerrou em queda de 0,71% nesta sexta-feira (30), negociado a R$ 4,1412 na venda. A cotação da moeda norte-americana refletiu a retração na taxa de desemprego no Brasil.

Apesar da queda, o dólar acumulou alta de 8,5% em agosto. Nesta sexta-feira, a cotação máxima foi de R$ 4,1626, por volta das 9h20. A mínima foi registrada às 15h20, de R$ 4,1270.

Além do desemprego, alguns fatores no cenário externo contribuíram para a cotação da moeda estadunidense. Sendo eles:

  • As críticas do presidente Donald Trump ao Federal Reserve;
  • Melhora na classificação de risco da Argentina;
  • e maior inserção da Amazon no mercado nacional.

Queda na taxa de desemprego

A taxa de desemprego no Brasil retraiu para 11,8% no período encerrado em julho. O índice apresenta queda pelo quarto mês seguido em comparação com os meses anteriores.

Saiba mais: Desemprego cai para 11,8%, retraindo pelo quarto mês seguido

Em comparação ao mesmo período do ano passado, também foi visto um recuo, quando a taxa foi de 12,3%.

O número de desempregados diminuiu 4,6% (menos 609 mil pessoas) em 90 dias, e caiu 2% (menos 258 mil pessoas) em relação igual período do ano passado.

Donald Trump volta a criticar o Fed

Em mais um ataque do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Federal Reserve (Fed), o mandatário culpou o banco central dos EUA por não ter ação sobre a forte queda do euro frente ao dólar.

Saiba mais: Trump culpa Fed por forte queda do euro em relação ao dólar

“O euro está caindo ‘loucamente’ contra o dólar, dando a eles uma grande vantagem em exportação e manufatura… e o Fed não faz NADA!”, afirmou Trump em sua rede social.

Para ele, os países europeus possuem uma vantagem comercial por conta da moeda no momento.

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“Não temos um problema tarifário (estamos reinando em meio a maus e/ou injustos jogadores), temos um problema com o Fed. Eles não têm noção!”, escreveu o presidente norte-americano.

Rating da Argentina

A agência de classificação de risco, S&P Global Ratings (S&PGR), mudou positivamente o rating de crédito da Argentina a longo prazo, passando de “SD” para “CCC-” com perspectiva negativa.

Saiba mais: S&P anuncia elevação do rating da Argentina de “SD” para “CCC-“

Na última quinta-feira (30), a agência havia rebaixado o rating do país de “B-” para “SD”. O grau à curto prazo também foi elevado, passando de “SD” para “C”, nesta sexta.

Para a agência, a moratória decretada na última quarta-feira (30) pela Argentina ao Fundo Monetário Internacional (FMI) constituía um default seguindo os critérios da S&PGR, o que justificaria o rebaixamento.

Amazon no Brasil

A Amazon aumentou o número de produtos comercializados no Brasil. Há sete meses, a empresa começou a trabalhar com estoque de 120 mil itens, além de livros, realizando a venda direta dos itens ao consumidor final.

Saiba mais: Amazon: portfólio no Brasil é ampliado

Na última quinta-feira (29), a gigante norte-americana declarou que esse montante agora alcança pouco mais de 200 mil produtos, reportando uma alta de quase 70%.

Segundo Alex Szapiro, diretor-geral, a companhia vem ampliando a carteira com produtos que “resolvem o problema dos clientes”.

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O crescimento das operações no Brasil indicam que a companhia está tentando se inserir definitivamente no mercado nacional.

Última cotação do dólar

Na última sessão, o dólar fechou em alta de 0,342% sendo negociado a R$ 4,1717.

Giovanna Oliveira

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