O dólar permanece em queda em dia de agenda mais fraca monitorando a CPI da Covid e refletindo ainda os dados mais fracos de empregos dos Estados Unidos.
Por volta das 15h, nesta segunda-feira (10), o dólar tinha queda de 0,25%, negociado a R$ 5,22. O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deve tentar um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para não depor na CPI da Covid. A presença do ministro no Senado Federal está marcado para a próxima quarta-feira (19).
Ao blog da jornalista Ana Flor, do site G1, o vice presidente da CPI, Randolfe Rodrigues afirmou que a comissão soube que o Pazuello vai tentar não depor.
A justificativa do ex-ministro é que ele está sendo investigado em um processo, por omissão do Ministério da Saúde durante a pandemia. Atualmente, o caso está na 1ª instância. O vice-presidente acredita que o pedido não deve ser acatado pelo STF.
“Em semana de agenda fraca, o calendário político e sanitário deve ganhar destaque nos próximos dias. Neste sentido, a CPI da Covid pode pesar na agenda local – em especial hoje, quando a agenda é particularmente vazia”, disse a economista-chefe da Consulenza, Helena Veronese.
Payroll permanece no radar dos investidores
De acordo com a Veronese, o investidor permanece atento ainda aos dados de empregos da principal economia do mundo, os Estados Unidos. “Lá fora, a segunda-feira começa com comportamento misto, em parte ainda refletindo o Payroll mais fraco da semana passada”.
A economia dos EUA criou 266 mil empregos não-agrícolas em abril, segundo informou o relatório Payroll na sexta-feira (7), bem menor do que o esperado e do que os dados do último mês. A previsão dos economistas era uma adição de 978 mil empregos no período.
O número mostrou um forte recuo dos números de março, quando foram criadas 916 mil vagas. O resultado bem fora do esperado e deve acalmar as apostas de uma recuperação mais rápida.
Última cotação do dólar
Na última sessão, sexta-feira (7), o dólar encerrou em queda de 0,93%, a R$ 5,22.
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