Dólar encerra em queda de 1,5%, cotado em R$ 5,027
O dólar encerrou nesta sexta-feira (20) em queda de 1,503%, negociado a R$ 5,0274 na venda.
Mesmo com a variação negativa, o dólar acumulou alta de 4,46% somente nesta semana. Neste mês, a valorização da moeda norte-americana é de 12,19% ante o real. Já no acumulado do ano, o avanço é de 25,28%.
Os investidores acompanharam com otimismo a declaração do presidente norte-americano Donald Trump sobre um possível medicamento para curar o coronavírus (covid-19). Além disso, as seguintes notícias movimentaram o mercado nesta sexta-feira:
- Senado aprova decreto de calamidade pública;
- Ministério da Economia reduz previsão do PIB para 0,02%;
Remédio contra o coronavírus
O presidente norte-americano declarou, na última quinta-feira (19), que o país descobriu um medicamento que poderá ser utilizado para a cura do coronavírus.
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De acordo com o presidente, o remédio poderá ser aprovado em breve pelo órgão regulador de medicamentos dos EUA, o Food and Drugs Administration (FDA). A droga hidroxicloroquina já é utilizada no tratamento da malária.
No entanto, o remédio anunciado pelo mandatário está agora em escassez nos Estados Unidos, segundo as informações divulgadas pelas farmácias independentes e pela Sociedade Americana de Farmacêuticos do Sistema de Saúde (ASHP).
PIB do Brasil
O Ministério da Economia informou nessa sexta-feira (20), a redução da projeção do Produto Interno Bruto brasileiro (PIB), de 2,1% para 0,02%, por causa do novo coronavírus (Covid-19). A redução foi divulgada no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do Orçamento de 2020.
Mesmo com o corte realizado nesta sexta, há aproximadamente duas semanas, o Ministério já havia reduzido a projeção de crescimento econômico do Brasil de 2,4% (estimativa feita em janeiro desse ano) para 2,1%.
Senado aprova calamidade pública
O Senado Federal aprovou o projeto de decreto legislativo que reconhece o estado de calamidade pública no Brasil. A medida busca combater o avanço do novo coronavírus.
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O decreto aprovado pelo Senado entrará em vigor ao ser publicado no “Diário Oficial da União” e tem efeito até o dia 31 de dezembro de 2020. O texto permite que o governo descumpra a meta fiscal para realizar mais gastos, principalmente na área da saúde, como forma de reduzir os impactos do coronavírus.
A votação foi realizada remotamente, ou seja, por meio de uma teleconferência, pela primeira vez na história. Dos 81 senadores, 75 participaram da sessão e todos foram favoráveis ao projeto. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que foram diagnosticados com a doença, não votaram.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quinta-feira (19), o dólar encerrou o pregão em queda de 1,799%, cotado a R$ 5,1041 na venda.
