O dólar tem queda no dia seguinte após a elevação da taxa básica de juros (Selic) para 3,50% ao ano e a sinalização de um novo aumento em junho.
Por volta das 11h20, nesta quinta-feira (6), o dólar tinha queda de 1,14%, negociado a R$ 5,29. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu elevar a taxa Selic em 0,75 ponto percentual na quarta-feira, para 3,5%.
A decisão dos membros do colegiado fui unânime e em linha com a previsão dos analistas do mercado. O Copom ainda previu a continuação do processo de normalização “parcial” do estímulo, com a contratação de um novo ajuste na Selic da mesma magnitude.
O comitê disse estar atento à evolução dos preços internacionais das commodities, os quais têm impacto significativo nas projeções de preços de alimentos e bens industriais.
Para os membros do Copom, novos prolongamentos das políticas fiscais e frustrações em relação à continuidade das reformas também podem elevar ainda mais os prêmios de risco do país, e com eles as trajetórias para a inflação.
Apesar disso, ponderaram que o processo de recuperação econômica dos efeitos da pandemia pode ser mais lento do que o estimado, com uma trajetória de inflação abaixo do esperado.
CPI da Covid
No terceiro dia de depoimentos, a CPI da Covid mantém os investidores atentos ao posicionamento do governo de Jair Bolsonaro diante da pandemia.
Nesta quinta-feira, devem depor o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga e o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres. Nos últimos dias, a CPI ouviu os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.
Durante os depoimentos, Mandetta e Teich expuseram aos senadores as divergências que tiveram com o presidente Jair Bolsonaro sobre ações de combate à pandemia.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quarta-feira (4), o dólar encerrou o pregão em queda de 1,21%, negociado a R$ 5,36.
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