O dólar inicia esta segunda-feira (9) em queda com China, dados na Alemanha e desaceleração do IPC-S.
Por volta das 9h40, o dólar registrava queda de -0,473 sendo negociado a R$ 4,060. O mercado está atento aos estímulos do governo chinês em sua economia.
Além disso, segue no radar dos investidores o aumento dos dados das exportações da Alemanha e menor patamar do IPC-S.
Impactos da guerra comercial
A China, agora, vem sofrendo impactos reais da guerra comercial travada com os Estados Unidos há mais de um ano.
As exportações chinesas no mês de agosto recuaram 1%, frente a uma expectativa de alta de 2%, segundo analistas afirmaram à Reuters.
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As vendas aos norte-americanos diminuíram 16% na comparação com o mesmo período no ano passado, refletindo os impactos reais dos tarifas impostos durante os desdobramentos da guerra comercial. Já as importações recuaram 22,4%.
Segundo a CNBC, a estimativa é de que os resultados comerciais possam levar o governos a implementar mais medidas de estímulo para sustentar o crescimento econômico. Dada a essa expectativa, as bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em alta.
Dados alemães
De forma inesperada, as exportações alemãs subiram em julho. Essa é uma notícia positiva para a economia da Alemanha, a maior da Europa, após uma sequência de dados negativos.
As exportações subiram 0,7% no mês, atingindo US$ 126,98 bilhões, de acordo com dados preliminares do Instituto Federal de Estatística.
Especialistas ouvidos pela Dow Jones Newswires aguardavam uma queda de 0,6% no indicador.
Desaceleração do IPC-S
O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) apresentou queda de 0,17% na última quadrissemana de agosto para 0,15% para o primeiro estudo de setembro. As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Última cotação do dólar
Na última sessão, sexta-feira (6), o dólar encerrou com queda de -0,715% sendo negociado a R$ 4,0804 na venda.