Após cinco dias de alta consecutivas, dólar tem queda de 1,07%, nesta terça-feira. Agora a moeda está cotada em R$ 3,877 na venda.
Na segunda-feira (26), o dólar havia subido 2,49%, representando a maior alta desde 14 de junho (2,64%). A moeda já possui um aumento acumulado de 18,23% neste ano.
A atuação do Banco Central (BC), foi o principal fator para a pausa na sequência de altas da moeda norte-americana. O BC realizou a venda de US$ 2 bilhões. A venda possui um compromisso de recompra (leilões de linha).
Desta forma, o leilão aconteceu em duas etapas:
- Primeira etapa das 12h15 às 12h20;
- Segunda etapa das 12h35 às 12h40.
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Cenário Externo
- Fed: Na quinta-feira (29), uma reunião será feita no Federal Reserve, banco central norte-americano. A cautela está em relação a alta de juros.
- China x EUA: Donald Trump, presidente dos EUA, e Xi Jinping da China, terão um encontro no final de semana. A expectativa é sobre os rumos do mercado, principalmente por causa da declaração de Trump, sobre continuar com o aumento de tarifas sobre US$ 200 bilhões em importações chinesas.
Cenário Interno
- Governo: investidores cautelosos sobre a relação entre o presidente eleito Jair Bolsonaro e Congresso. Além disso, as incertezas estão sobre a aprovação das reformas. Bolsonaro nomeou mais um nome para a sua equipe nesta tarde. Tarcísio Gomes será o ministro da Infraestrutura.
- Petrobras: empresa tem alta de 5,32% na bolsa, por causa da votação de zona onerosa do pré-sal no Senado.
Após ter cinco altas consecutivas e recorde de de alta percentual em cinco meses, o dólar cai 1,07%, por causa das ações do Banco Central. No pregão desta terça-feira, a moeda norte-americana fechou em R$ 3,877 na venda.