O dólar fechou está sexta-feira (15) em queda de 0,712%, cotado a R$ 3,8206.
A moeda abriu a sessão em alta. Às 9h30 chegou a sua máxima, negociado a R$ 3,868. Porém, o dólar despencou. Por volta das 14 horas, obteve a mínima de R$ 3,808.
O mercado acompanha as negociações da reforma da Previdência, principalmente em relação ao envio da proposta da reforma do sistema previdenciário de militares. De acordo com o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, a proposta deve ser enviada até o dia 20.
No cenário externo, o avanço das negociações comercias entre China e Estados Unidos animam os investidores.
Confira o fechamento das principais moedas:
- Euro: queda de 0,591% a R$ 4,3211
- Libra esterlina: queda de 0,363% a R$ 5,0712
Banco Central
O Banco Central (BC) vendeu nesta sessão todo o lote de 14,5 mil contratos de swaps cambiais tradicionais, equivalente à venda de dólar futuro. A operação visa postergar o vencimento de papéis que, inicialmente, venceriam em 1º de abril.
Em oito operações realizadas, o BC já rolou o equivalente a US$ 5,8 bilhões. O estoque a vencer em abril soma US$ 12,321 bilhões. O montante total de swaps vendidos pelo BC e de posse do mercado é de US$ 68,863 bilhões.
Concessão de aeroportos
Nesta sexta-feira, o governo federal realizou o primeiro leilão de aeroportos da gestão de Jair Bolsonaro. No total, foram concedidos 12 terminais. O valor arrecadado foi superior ao mínimo fixado pelo edital do leilão dos aeroportos: R$ 2,158 bilhões. O ágio médio foi de 986%. O valor de investimento nos aeroportos, esperado com o leilão, é de R$ 3,5 bilhões nos próximos 30 anos.
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Essa foi a quinta rodada do leilão, que concedeu terminais divididos em três blocos: Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. Cada um é composto dos seguintes terminais:
- Nordeste: Recife (PE); Maceió (AL); João Pessoa (PB); Aracaju (SE); Juazeiro do Norte e Campina Grande (PB)
- Sudeste: Vitória (ES) e Macaé (RJ)
- Centro-Oeste: Cuiabá (MT); Sinop (MT); Rondonópolis (MT) e Alta Floresta (MT)
Reforma da Previdência
O secretário especial de Previdência e Trabalho do governo, Rogério Marinho, afirmou nesta sexta-feira que não há “gordura” no projeto de reforma.
“Têm nos perguntado qual é a gordura do projeto. Este projeto não tem gordura. É o necessário para retomar a atividade e segurar a dívida. O Brasil, em suas despesas primárias, gasta 64% em assistência e Previdência. É muito”, disse Marinho.
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O secretário acrescentou que há um ambiente favorável para as reformas no Congresso. “Nunca vi um clima tão bom, com tanta gente propositiva. Fui em oito bancadas. Há uma mudança de percepção”, disse Marinho. “Mesmo com ressalvas ao viés liberal do projeto, [parlamentares] se propõem a discutir, aprofundar a conversa.”
Negociações entre EUA e China
O vice-presidente da China, Liu he, manteve contados por telefone com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, e com o representante comercial norte-americano, Robert Lighthizer. De acordo com a agência de notícias chinesa Xinhua, as negociações tiveram progressos significativos.
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Última cotação
Na última sessão, o dólar encerrou a R$ 3,848, apresentando queda de 0,91%.