O dólar encerrou esta quinta-feira (18) com queda de -0,861%, sendo negociado a R$ 3,7293 na venda. Essa é a menor cotação da moeda norte-americana desde o dia 20 de fevereiro.
No início do dia, o dólar já registrava queda de 0,061%, cotado em R$ 3,7576. A cotação máxima foi registrada por volta das 9h40, quando atingiu R$ 3,7609. A mínima foi de R$ 3,7254 às 15h30.
A reforma da Previdência segue no radar do mercado. Além disso, a possibilidade de um aquecimento econômico através da liberação do FGTS anima os investidores.
No cenário externo, o mercado também reagiu à fala do presidente do Federal Reserve de Nova York, John Williams. A declaração de Williams indica um corte na taxa de juros na próxima reunião do Fed.
Reforma da Previdência
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, declarou nesta quinta-feira que a economia com a reforma da Previdência deve ser de R$ 933 bilhões em dez anos.
Contudo, Marinho não deu o número exato que a economia pode atingir. Sendo assim, foi questionado por repórteres. O secretário disse que espera por uma autorização do ministro da Economia, Paulo Guedes, para divulgar o resultado fiscal que a reforma trará à economia do País.
No texto anterior feito pela equipe econômica do Governo, o valor previsto em dez anos com a Previdência era de R$ 1,1 trilhão em dez anos.
Liberação do FGTS
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, declarou que a liberação de saque de contas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) será anunciada na próxima semana.
Saiba mais: Saque de contas do FGTS será anunciado na próxima semana, diz Onyx
Segundo o ministro-chefe, a liberação do saque do PIS/Pasep também será anunciada junto com a liberação de saques de contas do fundo de garantia.
Na última quarta-feira (17), o presidente Jair Bolsonaro confirmou a liberação dos saques do FGTS.
Segundo Bolsonaro, a liberação dos recursos deverá aquecer a economia através do consumo. “Está previsto para esta semana. É uma pequena injeção na economia e é bem-vindo, porque a economia, segundo especialistas, dá sinal de recuperação pelos sinais positivos, em especial porque tá vindo do Parlamento”, disse.
Juros do Fed
O presidente do Federal Reserve (FED) de Nova York, John Williams, declarou nesta quinta que os bancos centrais devem se mover rapidamente caso percebam sinais de problemas na economia.
Segundo o banqueiro, as instituições financeiras centrais devem aproveitar esse momento de baixa na taxa de juros para poder atuar.
“É melhor adotar medidas preventivas do que esperar que um desastre se desenrole”, declarou Williams.
A declaração de Williams teve um peso considerável, já que ele é considerado um dos membros do FED com a postura mais neutra. Por isso, aumentaram as expectativas que o banco central norte-americano cortará as taxas de juros.
A próxima reunião do FED está prevista para os dias 30 e 31 de julho. O ritmo do corte poderia ser ainda maior do que os 0,25 pontos percentuais aguardados pelo mercado.
Último cotação
Na última quarta-feira (17), o dólar encerrou em queda de -0,249%, negociando a R$ 3,7617 na venda.
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