Ícone do site Suno Notícias

Dólar fecha em queda de 1,73%, a R$ 5,45, menor valor em um mês

dólar

Nota de dólar. Foto: Pixabay

O dólar fechou o pregão desta quinta-feira (22) em queda de 1,73%, negociado a R$ 5,455, menor valor em um mês.

Nesta manhã o dólar já operava em queda. Hoje o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, realizou a Cúpula de Líderes sobre o Clima, foram convidados cerca de 40 representantes de países como Vladimir Putin (presidente da Rússia), Xi Jinping (China) e Jair Bolsonaro.

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Vídeo Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

Aliás a atenção do mercado está voltado para a presença de Bolsonaro na cúpula, na semana passada o presidente enviou uma carta a Biden na qual prometeu, pela primeira vez, eliminar o desmatamento ilegal até 2030.

Para Fernanda Consorte, economista chefe do Banco Ourinvest, a fala de Bolsonaro hoje na cúpula do clima, mostrou uma visão um pouco melhor, “ou pelos menos mais conciliativa, o que ajudou”.

Além do evento no exterior, o especialista em câmbio da Valor Investimentos, Jefferson Menzinger, explica que a queda também está relacionada com acontecimentos recentes dentro do país.

“O dólar bateu esse patamar de R$ 5,45, depois de muito tempo. No mercado interno, tivemos a aprovação do orçamento, que estava trazendo bastante risco para o Brasil. Além disso, a aposta é em uma agenda mais reformista do governo, por isso a moeda está começando a registrar essa queda acentuada”.

Veja também outras notícias importantes do dia:

Perspectivas zona do euro

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse nesta quinta-feira (22) que a perspectiva de curto prazo da zona do euro segue comprometida por incertezas ligadas à pandemia de covid-19 e aos esforços de vacinação contra a doença.

Em coletiva de imprensa que se seguiu à decisão do BCE de manter sua política monetária inalterada, Lagarde ressaltou, porém, que a expectativa é de forte recuperação da atividade econômica da zona do euro ao longo de 2021, à medida que os esforços de vacinação progredirem e medidas de restrição forem retiradas.

BCE

O Banco Central Europeu (BCE) decidiu deixar sua política monetária inalterada após reunião concluída nesta quinta-feira (22) como se previa, mas prometeu continuar comprando bônus em ritmo “significativamente” mais rápido do que no começo do ano. As principais taxas de juros do BCE, a de refinanciamento e a de depósitos, permaneceram em 0% e -0,50%, respectivamente.

Além disso, o BCE manteve o volume de seu Programa de Compras de Emergência na Pandemia (PEPP, na sigla em inglês) em 1,85 trilhão de euros.

Auxílio-desemprego nos EUA

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caiu 39 mil na semana encerrada em 17 de abril, a 547 mil, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quinta-feira (22) pelo Departamento do Trabalho do país.

Trata-se do menor nível do indicador desde 14 de março de 2020. A leitura contrariou projeções de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam alta a 603 mil solicitações.

Riscos no Brasil

A agência de classificação de risco Moody’s avaliou que a exclusão do teto de gastos das despesas adicionais do governo, como as ligadas à covid-19, é negativa para o perfil da nota de crédito do Brasil, que está em Ba2, estável. No entanto, o vice-presidente da Moody, Samar Maziad, diz em relatório esperar que as autoridades mantenham seu compromisso com os gastos públicos.

“Devido ao moderado montante dos gastos adicionais, e a recente aprovação de emenda constitucional para garantir que despesas mandatórias fiquem dentro do teto de gastos nos próximos anos, esperamos que as autoridades mantenham seu compromisso com a consolidação fiscal, em linha com o nosso cenário-base”, afirma o relatório.

Última cotação do dólar

Na última sessão, terça-feira (20), o dólar encerrou o pregão em leve alta de 0,01%, a R$ 5,55.

Sair da versão mobile