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Dólar fecha novamente em queda, negociado a R$ 5,04

Dólar

Dólar. Foto: Pixabay

O dólar encerrou o pregão desta terça-feira (15) novamente em queda, de 0,55%, negociado a R$ 5,043.

Apesar de fechar mais uma vez em queda, nesta tarde, o dólar subia com o mercado ainda na expectativa da ‘Super Quarta’ — dia em que vai ser divulgado as decisões monetárias de ambos os bancos. As duas instituições estão pressionadas pelo avanço da inflação.

No Brasil, a expectativa é que a taxa básica de juros (Selic) avance 0,75 ponto-base, para 4,25% ao ano, conforme indicado na última reunião. O mercado financeiro revisa para cima as projeções e estima a taxa de 6,25% até dezembro.

Já nos Estados Unidos, a expectativa  é pela manutenção dos estímulos monetários e nova sinalização de que a taxa de juros deve se manter na faixa atual até 2023.

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Notícias que movimentaram o dólar hoje

Além disso, confira outras notícias que ficaram no radar dos investidores durante o do dia:

Selic

O Comitê de Política Monetária (Copom) inicia nesta terça-feira (15) sua quarta reunião do ano. As apostas predominantes do mercado são de que a taxa básica de juros da economia (Selic) será elevada de 3,5% para 4,25%, como o colegiado do Banco Central já adiantou na ata da última reunião, no início de maio.

Esta será a primeira reunião com dados mais concretos sobre a economia. Desde o último encontro, foi divulgado um crescimento de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre, além de dados inflacionários acima das expectativas.

Especialistas consultados pelo Suno Notícias estimam que o Copom deva acentuar o ciclo de alta da Selic, retirando o termo “parcial” do ajuste monetário vigente. Hoje, há espaço para um maior aperto monetário — e não apenas parcial — por conta da capacidade ociosa produtiva menor do que nos últimos meses. Sinal disso são os resultados acima das projeções, tanto da atividade como da inflação.

PIB Global

A agência de classificação de risco Fitch Ratings informou nesta terça-feira (15) que revisou e elevou sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global em 2021, de 6,1% a 6,3%, em meio à firme recuperação de mercados desenvolvidos.

A Fitch explica que sua revisão para o desempenho do PIB mundial reflete à reabertura “mais rápida do que o esperado” nos Estados Unidos e na Europa e o impacto de medidas de apoio público.

Segundo relatório Cenário Econômico, a instituição aumentou a projeção para a expansão da atividade econômica norte-americana este ano, de 6,2% para 6,8%.

Também houve melhora nas estimativas de zona do euro (4,7% a 5%) e Reino Unido (de 5% a 6,6%). Por outro lado, a previsão de alta do PIB Japão foi cortada de 3,6% a 2,5%.
A Fitch manteve a previsão de crescimento da China em 8,4%, mas diminuiu a dos emergentes excluindo-se o país asiático, de 6% a 5,9%.

PIB do Brasil

A Fitch Ratings elevou a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2021, de 3,3% a 5%, após o desempenho do primeiro trimestre surpreender positivamente. Para 2022, no entanto, a agência cortou a estimativa para expansão da atividade, de 2,5% a 2%. Já em 2023, a expectativa é de avanço de 2,4%.

Em relatório divulgado nesta terça-feira, a instituição explicou que a economia brasileira se mostrou “resiliente” à redução das políticas de estímulos e à segunda onda de casos de coronavírus.

A maior economia da América Latina também tem se beneficiado da escalada dos preços das commodities e de uma política monetária “acomodatícia”, na visão da Fitch.

Última cotação do dólar

Na última sessão, segunda-feira (14), o dólar encerrou o pregão em queda de 1,01%, negociado a R$ 5,07.

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