Dólar tem queda de 0,8%, após dados do seguro-desemprego dos EUA
O dólar tem queda nesta quinta-feira (13) com os dados do seguro-desemprego dos Estados Unidos, situação entre Israel e Palestina e inflação norte-americana no radar do investidor.
Por volta das 11h30, o dólar tinha queda de 0,86%, negociado a R$ 5,26. As novas solicitações de seguro-desemprego nos EUA caíram novamente, em 34 mil dessa vez, totalizando 473 mil pedidos na semana encerrada em 8 de maio, conforme o Departamento do Trabalho do país.
Economistas, em pesquisa realizada pela Bloomberg, estimavam 490 mil pedidos. Na análise do diretor dos serviços financeiros da IBC Consulting, Leandro Araújo, esses dados são otimistas e animam o mercado.
“O número veio bem melhor do que o esperado. o melhor índice desde o começo da pandemia. Finalmente, após os principais índices internacionais apresentarem queda nos últimos dias, essa informação do seguro-desemprego tem dado uma segurada mesmo depois do índice de inflação alto, o que coloca uma pressão bem forte na taxa de juros”.
Após terem atingido quase 1,8% em março e arrefecido nas semanas seguintes, as Treasuries de 10 anos agora são negociadas com um rendimento de 1,702%, de 1,693% ontem. Elas começaram o ano em 0,915%.
Os dados sobre a inflação da principal economia podem levar a uma alta nos juros (Treasuries) lá fora e influenciar a cotação da moeda brasileira.
Israel e Palestina
O número total de palestinos mortos nos bombardeios israelenses nos últimos dias em Gaza subiu para 83, anunciou nesta quinta o ministério da Saúde da Faixa, governada pelo movimento islamita Hamas.
Em Israel, ao menos 7 pessoas morreram. Com isso, o total chega a ao menos 90 mortos por causa dos confrontos.
Segundo Araújo, os investidores se atentam aos bombardeios pois, ” situação entre Israel e Palestina coloca pressão no petróleo”.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quarta-feira (12), o dólar encerrou em alta de 1,59%, negociado a R$ 5,30.