Dólar encerra em queda de 0,63%, cotado em R$ 4,16

O dólar encerrou, nesta sexta-feira (17), em queda de 0,63%, vendido a R$ 4,1648.

O otimismo do mercado foi impulsionado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que sinalizou que o acordo comercial aliviará as incertezas globais. Além disso, as seguintes notícias contribuíram para a queda do dólar nesta sexta-feira:

  • China apresenta menor crescimento anual do PIB em 29 anos;
  • Bolsonaro assinará acordos comerciais na Índia, afirma embaixador.

FMI comenta acordo comercial

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou, nesta sexta-feira (17), que a assinatura da primeira fase do acordo para encerrar a guerra comercial reduzirá, mas não eliminará, as incertezas relacionadas ao crescimento da economia global.

Saiba mais: Guerra comercial: Acordo aliviará incertezas globais, diz FMI

Segundo Georgieva, o FMI previa uma redução de 0,8%, ou US$ 700 bilhões, no crescimento da Produto Interno Bruto (PIB) mundial por conta da guerra comercial.

As tarifas alfandegárias impostas entre os Estados Unidos e a China são responsáveis por cerca de um terço desta desaceleração. Isso porque, de acordo com a diretora do FMI, as sanções reduziram o investimento empresarial global.

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A diretora da organização internacional afirmou que o acordo é somente uma solução provisória. Portanto, o impacto da guerra comercial no investimento não será eliminado.

PIB da China

O crescimento econômico da China avançou 6% no último trimestre do ano passado em comparação com o mesmo período do ano anterior. Dessa forma, em 2019, o Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu 6,1%, nível mais baixo desde 1991.

Saiba mais: China apresenta menor crescimento anual do PIB em 29 anos

A redução do avanço econômico do país asiático ocorreu em meio a guerra comercial com os Estados Unidos, que afetou até mesmo o PIB global. Em 2018, o crescimento anual foi de 6,6%. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira pelo Escritório Nacional de Estatísticas da China.

Além disso, segundo o órgão estatal, a produção industrial por valor agregado na China cresceu 6,9% em dezembro do ano passado em relação ao mesmo mês de 2018, e após uma alta de 6,2% em novembro.

Bolsonaro assinará acordos comerciais

O Ministério das Relações Exteriores informou que a viagem do presidente Jair Bolsonaro à Índia, que ocorrerá entre os dias 24 e 27 de janeiro, terá como destaque a assinatura de 10 a 12 acordos ligados ao comércio e investimentos.

Saiba mais: Bolsonaro assinará acordos comerciais na Índia, afirma embaixador

O embaixador do governo Bolsonaro, Reinaldo José de Almeida Salgado, secretário de Negociações Bilaterais na Ásia, Pacífico e Rússia afirmou que: “Há muito potencial a ser explorado. Existe algo a melhorar, e isso é um dos objetivos da visita”.

Ambos os países devem assinar acordos para facilitar investimentos mútuos e de cooperação nas áreas de segurança cibernética, bioenergia e saúde, comentou Salgado.

Ultima cotação do dólar

Na última sessão, quinta-feira (16), o dólar encerrou em alta de 0,148% cotado a R$ 4,1912.

Giovanna Oliveira

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