O dólar encerrou nesta sexta-feira (6) em queda de 0,357 4,6344 na venda. Esta é o primeiro recuo após 12 altas consecutivas.
A moeda americana oscila entre altas e baixas durante a manhã em meio às tensões por causa do coronavírus. O dólar encerra em queda principalmente à intervenção do Banco Central (BC) no mercado de câmbio no dia anterior.
Confira as principais notícias que movimentaram o mercado:
- Intervenção do Banco Central
- Coronavírus
- Moody’s reduz projeção de crescimento
Leilão de swap cambial
Para conter o avanço do dólar, o Banco Central realizou um leilão de 40 mil contratos de swaps tradicionais. O órgão dobrou a oferta feita ontem de 60 mil contratos.
O BC ofertou 20 mil contratos de swap cambial, que juntos somam US$ 3 bilhões. As negociações foram divididas em três leilões, todos realizados durante a sessão desta quinta. Os contratos ofertados nesta tarde vencerão em agosto, outubro e dezembro de 2020.
Na somatória, em apenas dois dias o Banco gastou US$ 5 bilhões (R$ 23 bilhões) em ofertas de contrato.
Coronavírus
O Ministério da Saúde informou os novos dados sobre coronavírus (COVID-19) no Brasil. Conforme o boletim divulgado nesta sexta-feira (6), País registra 13 casos confirmados do novo vírus.
Saiba mais: Coronavírus: Brasil registra 13 casos confirmados
A universidade referência na área da saúde, Johns Hopkins, fez um levantamento sobre o número de infectados com o novo coronavírus. Segundo o relatório divulgado nesta sexta-feira, número de casos ao redor do mundo chegou ao nível de 100.347 pessoas.
A China ainda concentra o maior número de confirmados com a doença, até o momento foram registrados 80.710 casos. A província de Hubei ainda é a mais afetada. Nenhum caso novo foi registrado na região nas últimas 24h, esta é a primeira vez que isso acontece desde o começo da epidemia.
No que tange ao restante dos países, com exceção da China, Coreia do Sul, Irã e Itália são os países que mais apresentam casos de infecção do novo coronavírus.
Moody’s reduz projeção de crescimento do G20
A agência de classificação de risco Moody’s cortou nesta sexta-feira (6) sua previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de todas as economias que formam o G20. A redução foi motivada pelos impactos da epidemia de coronavírus.
Saiba mais: Coronavírus: Moody’s reduz projeção de crescimento do G20 em 2020
De acordo com a Moody’s, o avanço do coronavírus deverá afetar o avanço da economia global até o segundo trimestre deste ano. Com isso, a projeção de crescimento para os países do G20, grupo que inclui o Brasil, caiu 0,3 ponto percentual ante o relatório anterior, para 2,1%.
A projeção de crescimento para os Estados Unidos, que é a maior economia do mundo, passou de 1,7% para 1,5%. Além disso, a China, que possui o segundo maior PIB global, deverá crescer somente 4,8% ante 5,2% da projeção anterior.
Última cotação do dólar
Na última sessão, na quinta-feira, o dólar encerrou o pregão em alta de 1,537%, cotado a R$ 4,651 na venda, no 12º dia seguido de valorização.
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