O dólar inicia a semana em queda com os investidores atentos aos novos recordes do preços do minério de ferro e do aço na China e também de olho na confiança do investidor na zona do euro que subiu em maio para seu nível mais alto desde 2018.
Por volta das 11h20, nesta segunda-feira (10), o dólar tinha queda de 0,23%, negociado a R$ 5,22. Os futuros do aço e do minério de ferro de referência na China tocaram máximas históricas hoje.
Os futuro do minério na bolsa de commodities de Dalian, para entrega em setembro, saltaram 10%, máxima recorde de YS$ 206,360 por tonelada. Já na bolsa de Cingapura, o contrato junho do minério de ferro subiu 9,5%, para US$ 224,65 por tonelada.
Segundo a agência de notícias Reuters, a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) estima que as receitas com exportações de minério de ferro do Brasil deverão crescer cerca de 60% em 2021 ante o ano passado, para US$ 41,25 bilhões de dólares, com a commodity mineral desbancando a soja da liderança do ranking em geração de divisas do país após seis anos.
Por sua vez, a confiança dos investidores da zona do euro subiu em maio para seu nível mais alto desde março de 2018. O índice do Sentix para a zona do euro subiu a 21,0, de 13,1 em abril. Pesquisa Reuters havia apontado uma leitura de 14,0. Portanto, o relatório sugere que o bloco está superando a crise da Covid-19.
Boletim Focus eleva projeção do PIB e mantém expectativa para Selic
Já no mercado interno, os investidores acompanham as previsões dos especialistas consultados pelo Banco Central para elaborarem o Boletim Focus.
Segundo o relatório divulgado hoje, o Produto Interno Bruto (PIB) em 2021 deverá crescer 3,21%. A previsão é maior do que a da semana passada, quando o crescimento previsto era de 3,14%. Há quatro semanas, o Boletim Focus indicava um crescimento do PIB de 3,08% em 2021.
Por sua vez, os especialistas mantiveram as expectativas sobre a meta da taxa básica de juros da economia (Selic), que em 2021 deverá ser de 5,50% ao ano. Há um mês, estava em 5,25%.
No caso de 2022, a projeção do Boletim Focus manteve-se em 6,25% ao ano, um mês antes a previsão era a de 6,00%. Para 2023, manteve-se em 6,50%, há quatro semanas atrás estava a 6,50%. Para 2024, ficou em 6,50%, há um mês atrás estava também em 6,50%.
Última cotação do dólar
Na última sessão, sexta-feira (7), o dólar encerrou em queda de 0,93%, a R$ 5,22.