Dólar cai na contramão do petróleo com varejo valorizando real brasileiro
Nesta quinta-feira (14), o dólar à vista registra uma queda enquanto o petróleo segue acumulando altas. Com um resultado forte do varejo brasileiro, o real se valoriza ainda mais diante da moeda norte-americana.
No varejo, o volume de vendas do comércio subiram 2,5% em janeiro de 2024 ante dezembro de 2023, na série com ajuste sazonal, superando bastante o teto das estimativas do Projeções Broadcast, de alta de 1,7%. Quanto ao varejo ampliado – que inclui as atividades de material de construção, veículos e atacado alimentício -, as vendas subiram 2,4% em janeiro ante dezembro, também superando o teto das projeções, de alta de 1,6%.
Em contraponto aparecem a queda de mais de 2% no minério de ferro em Dalian, na China, pelo terceiro seguido, o avanço dos retornos dos Treasuries e as dúvidas sobre o crescimento da China neste ano.
Os investidores estão na expectativa ainda por indicadores dos EUA, como o índice de inflação ao produtor (PPI), vendas no varejo e pedidos semanais de auxílio-desemprego, todos as 9h30 desta quinta-feira, 14. Os dados tendem a apoiar ajustes finos sobre o início do ciclo de cortes de juros nos EUA, esperado para junho.
No Brasil, a melhora no varejo também não altera a chance de novos cortes de 50 pontos-base da Selic nas duas próximas reuniões, incluindo a da próxima semana.
Juros futuros sobem face ao fortalecimento do varejo brasileiro e e com curva dos EUA
Os juros futuros sobem em toda a curva na manhã desta quinta-feira, 14, após o resultado forte do varejo brasileiro e em sintonia com o avanço dos retornos dos Treasuries. As vendas do comércio varejista subiram 2,5% em janeiro de 2024 ante dezembro de 2023, na série com ajuste sazonal, superando bastante o teto das estimativas do Projeções Broadcast, de alta de 1,7%. Quanto ao varejo ampliado – que inclui as atividades de material de construção, veículos e atacado alimentício -, as vendas subiram 2,4% em janeiro ante dezembro, também superando o teto das projeções, de alta de 1,6%.
Às 9h10 desta quinta, o mercado via as seguintes variações:
- Taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 subia a 9,870%, de 9,843% no ajuste de quarta-feira;
- DI para janeiro de 2026 tinha máxima de 9,725%, de 9,669%;
- Para janeiro de 2027 batia máxima de 9,950% no ajuste anterior;
- DI para janeiro de 2029 ia para 10,430%, de 10,388%;
- O juro da T-note de 2 anos estava em 4,631% (de 4,626%);
- A T-note de 10 anos avançava a 4,192% (de 4,189%);
- T-bond de 30 anos aumentava a 4,348% (de 4,343%).
Mais tarde, às 9h31 desta quinta-feira (14), a cotação do dólar à vista caía 0,21%, a R$ 4,9632, enquanto o dólar futuro para abril recuava 0,13%, a R$ 4,9680.
Com informações de Estadão Conteúdo.