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Dólar segue em alta, a R$ 5,76, pressionado pela pandemia

Dólar: A Disney vai ter que esperar

Dólar; Foto: Pixabay

O dólar permanece em alta na tarde desta segunda-feira (29), mas negociado abaixo do valor de abertura que era de R$ 5,80. O câmbio permanece pressionado diante da crise sanitária que ao passar dos dias tem se agravado e a lenta vacinação da população brasileira.

Às 15h26, o dólar subia a 0,13%, negociado a R$ 5,76. Na previsão do Boletim Focus, o Banco Central mostrou alteração para o cenário da moeda em 2021. A mediana das expectativas para o câmbio no fim do período passou de R$ 5,30 para R$ 5,33, ante R$ 5,10 de um mês atrás.

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Já para o Produto Interno Bruto (PIB) os especialistas projetaram piora para este ano. O PIB deverá crescer de 3,18%. A previsão é menor do que a da semana passada, quando o crescimento previsto era de 3,22%.

Ontem, o Brasil registrou 1,6 mil mortes por covid  e totalizou ontem  312.299 óbitos. Com isso, a média de mortes no país nos últimos 7 dias chegou a 2.598, um novo recorde desde o início da pandemia.

“Os investidores estão olhando com maus olhos tanto a gestão da pandemia quanto as inseguranças jurídicas e políticas que o Brasil está passando essas semanas”, analisou o diretor dos serviços financeiros da IBC Consulting, Leandro Araújo. 

No exterior, o mercado acompanha os papéis acionários dos grandes bancos após Credit Suisse alertar sobre um impacto em seu balanço.

Nesta manhã, o Credit Suisse informou que prevê um impacto “altamente significativo” no balanço do primeiro trimestre, após um fundo de hedge estadunidense falhar no pagamento de chamadas de margem feitas pelo banco suíço.

“No balanço geral as ações do bancos no exterior traz um pouco de volatilidade para o mercado interno”, apontou Araújo.

Última cotação do dólar

Na última sessão, sexta-feira (26), o dólar encerrou o pregão em alta de 1,25%, negociado a R$ 5,47.

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