O dólar começou o dia com viés de baixa, alinhado à tendência no exterior, mas logo subiu de forma pontual à máxima a R$ 5,1978 (+0,16%) e voltou a cair.
A queda da moeda recebe influencia pelo dólar fraco no exterior e ganha tração com os investidores vendidos (aqueles que apostaram na queda das cotações) em contratos cambiais.
Também repercute no dólar hoje a divulgação da taxa de desemprego no Brasil, que recuou 0,5 p.p. frente ao trimestre anterior e se manteve no piso do intervalo das projeções do mercado (14,1% A 14,8%).
Para Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, o resultado surpreendeu positivamente. Principalmente porque o avanço na força de trabalho foi praticamente todo escoado para a população ocupada, o que é uma ótima sinalização para o País.
Com isso, o real se valoriza. Às 9h37 desta manhã, o dólar à vista caía 0,38%, a R$ 5,1703. O dólar futuro de outubro, mais negociado a partir de hoje, recuava 0,30%, a R$ 5,1925.
No entanto, os juros médios e longos sobem, enquanto a moeda está volátil.
Apesar da queda, a expectativa é de que os “comprados” em câmbio (apostaram na alta do dólar) tentarão forçar a desaceleração da queda ao longo do dia. Desde ontem, as operações da moeda norte-americana estão mais voláteis com a coleta de taxas nas mesas de operação para a formação da Ptax.
Nesta terça, será feita a última coleta de agosto, que irá ajustar os contratos cambiais e resultados corporativos do próximo período.
Às 10:45, o dólar comercial à vista operava em queda de 0,64%, valendo R$ 5,154 frente ao real.
A questão fiscal também segue no foco diante da entrega do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2022 pelo governo ao Congresso (15h).
Cotação do dólar no dia anterior
O dólar encerrou as negociações de segunda-feira (27) em queda de 0,12% frente ao real, valendo R$ 5,189 na venda.
Com informações de Estadão Conteúdo.