Dólar opera em queda de 0,4% com os índices globais e política interna no radar
Com as bolsas mundiais em queda e a reaproximação de Rodrigo Maia e Paulo Guedes, o dólar abriu em leve queda nesta terça-feira (6).
Por volta das 9h20, o dólar registrava queda de 0,47%, sendo negociado a R$ 5,53. O mercado mundial acompanha o tratamento do presidente da principal economia do mundo, Donald Trump, e a reaproximação da Câmara e o Ministério da Economia.
Os mercados internacionais operam em queda nesta terça acompanhando o tratamento de covid-19 do presidente dos Estados Unidos.
O mandatário deixou o Centro Médico Nacional Militar Walter Reed, em Maryland, na última segunda-feira (5), após receber alta hospitalar. Trump ficou internado desde a sexta-feira (3) e agora seguirá com o tratamento na Casa Branca. O médico oficial da Casa Branca, Sean Conley, informou que o presidente não está completamente fora de riscos.
“Ele não está totalmente fora de perigo, mas todos nós concordamos que seu estado clínico permite um retorno para casa seguro, onde terá apoio médico 24 horas por dia”, afirmou o Conley.
Dessa forma, os índices monitoram o desempenho do presidente da principal economia do mundo no tratamento de covid-19.
- Nova York (S&P 500): -0,26%
- Nova York (Dow Jones): -0,10%
- Nova York (Nasdaq): -0,40%
- Frankfurt (DAX 30): -0,09%
- Reino Unido (FTSE 100): -0,45%
- Paris (CAC 40): -0,05%
- Itália (FTSE MIB): +0,17%
- Japão (Nikkei): -0,52%
- Hong Jong (Hang Seng): +0,90%
Já no cenário doméstico no radar está a relação entre o presidente da Câmara, Maia, e o Ministro da Economia, Guedes. Após trocarem farpas em um conflito público, Rodrigo Maia e o Paulo Guedes, fizeram as pazes na última segunda-feira (5). Maia realizou um pedido de desculpa em público e, conseguinte, eles prometeram união pelo andamento da agenda econômica no Congresso.
Após um encontro de ministros e parlamentares na casa do ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), Maia disse que foi “indelicado e grosseiro” com Paulo Guedes, sendo que isso não é do seu “feitio”. Segundo o chefe da Câmara, o ministro da Economia foi o único a apoiá-lo na última eleição à presidência da Casa.
Maia salientou que é preciso dar andamento às reformas tributária e administrativa e tirar um programa de renda mínima do papel sem interferir no teto de gastos. “O teto de gastos é a primeira de nossa urgências porque com a regulamentação do teto a gente resolve o programa social”, afirmou o deputado, em entrevista a jornalistas após o jantar.
Última cotação do dólar
Na última sessão, segunda-feira (5). o dólar encerrou em queda de 1,76%, cotado em R$ 5,566.