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Dólar opera em queda com acordo comercial, prévia do PIB e OCDE

Dólar

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O dólar inicia esta quinta-feira (16) em queda com a primeira fase do acordo comercial assinada, dados da prévia do PIB positivo e a intenção do País de ingressar na organização de países ricos até 2022.

Por volta das 9h20, o dólar variava negativamente a 0,356% sendo negociado a R$ 4,168. O mercado está otimista com a assinatura dos Estados Unidos e da China sobre um acordo comercial.

Além disso, segue no radar do investidor: a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e a intenção do Brasil de entrar na OCDE até 2022.

Acordo comercial

Os governos dos Estados Unidos e da China assinaram, na última quarta-feira (15), a primeira fase do acordo comercial. A troca de tarifas entre os dois países, em meio a guerra comercial, acontece desde 2018.

Saiba Mais: Guerra comercial: EUA e China assinam primeira fase do acordo

Na fase inicial do acordo para encerrar a guerra comercial, a China prometeu comprar mais de US$ 200 bilhões em produtos dos Estados Unidos em um período de dois anos.

O país asiático deverá comprar US$ 18,5 bilhões adicionais em suprimentos de energia no primeiro ano e US$ 33,9 bilhões no segundo ano. Além disso, Trump salientou que a China irá adquirir US$ 12,8 bilhões em serviços norte-americanos no primeiro ano e US$ 25,1 bilhões no segundo ano.

IBC-Br: prévia do PIB brasileiro

O IBC-Br, indicador de atividade econômica considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) teve alta de 0,18% em novembro, na série com ajuste sazonal. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (16) pelo Banco Central (BC).

Este foi o quarto mês consecutivo de alta do indicador. Em 2019, alta do IBC-Br foi de 0,95% e, em doze meses até novembro do ano passado, crescimento de 0,9%. Na comparação com novembro de 2018, o índice apresentou crescimento de 1,10%, sem ajustes sazonais.

Brasil pretende entrar na OCDE até 2022

A equipe econômica planeja que o Brasil conseguirá, até o fim de 2022, o acesso total como membro da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento (OCDE). A declaração foi feita, na quarta-feira (15), pelo secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Marcos Troyjo, em entrevista ao jornal “Valor -Econômico”.

De acordo com Troyjo, a entrada na OCDE terá três impactos ao Brasil. O primeiro seria um “acelerador de reformas” no âmbito doméstico.

Saiba Mais: OCDE: Governo pretende entrar na organização até 2022

Já o segundo seria que a entrada abriria as portas para determinadas fontes de investimentos que não podem aplicar no País. Segundo o estatuto, muitos fundos internacionais só podem investir em mercados da OCDE.

Por último, o secretário cita que a participação na organização dá voz ao País no seleto grupo de nações que definem normas e critérios na economia mundial. “Os acordos comerciais do futuro, por exemplo, têm muito mais a ver com padrões do que com tarifas e cotas”, afirmou Troyjo ao jornal.

Ultima cotação do dólar

Na última sessão, quarta-feira (15), o dólar encerrou em alta de 1,3% cotado a R$ 4,1850.

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