Dólar opera em queda atento à possível recessão dos EUA, Guerra comercial e Banco Central
O dólar opera em queda nesta quinta-feira (15) com possível recessão norte-americana, guerra comercial e movimentos do Banco Central.
Por volta das 9h10, o dólar registrava uma queda de -0,614% sendo negociado a R$ 4,015. O mercado está atento aos sinais de uma possível recessão dos Estados Unidos.
Além disso, segue no radar dos investidores a China “contra-atacando” os EUA na Guerra comercial e a venda de dólares por parte do Banco Central, o que não acontecia desde 2009.
Dólar influenciado pelos indicadores norte-americanos
Na manhã da última quarta-feira (14), o mercado de renda fixa dos EUA deu um forte sinal sobre o futuro de sua economia.
Em 2007, a curva de juros de rendimentos de alguns títulos do tesouro dos Estados Unidos também apresentou baixa. Um ano depois, o país norte-americano entrou em uma enorme crise financeira.
Por ser uma potência e com uma economia considerada “segura”, investidores procuram o país norte-americano para investir em títulos, se precavendo em momentos de turbulência, visto os indicadores globais.
Disputa comercial
O Ministério de Finanças da China afirmou que irá tomar “contramedidas necessárias” a imposição da tarifa de 10% sobre produtos do país asiático.
Na última terça-feira (13), o presidente Donald Trump optou por não impor as tarifas previstas para o dia 1 de setembro e postergou a data para 15 de dezembro.
Saiba mais: Estados Unidos adiam imposição de tarifas de 10% sobre produtos chineses
Venda de dólares do BC
O Banco Central (BC) anunciou na noite da última quarta-feira (14) que venderá dólares à vista das suas reservas internacionais. Essa é a primeira vez, desde fevereiro de 2009, que a instituição monetária adota tal medida monetária.
Confira: Banco Central volta a vender dólares pela primeira vez desde 2009
O Banco Central também informou que do dias 21 a 29 de agosto inciará uma série de outras operações sobre o câmbio. Entre elas, a rolagem de contratos de swap que vencem em 1º de outubro.
No total, o vencimento chegará a US$ 3,8445 bilhões.
Última cotação do dólar
Na última sessão, na quarta-feira (14), o dólar encerrou com uma alta de 1,855%, sendo negociado a R$ 4,040.