O dólar abre em alta nesta quinta-feira (18) monitorando os desdobramentos do corte na taxa básica de juros do país.
Por volta das 9h30, o dólar operava em alta de 0,836%, sendo negociado a R$ 5,304. O mercado repercute a decisão do Copom na véspera, de cortar em 0,75 ponto percentual, a taxa Selic.
Além disso, segue no radar dos investidores os índices das bolsas mundiais e a prévia do PIB brasileiro que registrou um tombo histórico.
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Corte na taxa Selic
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu em de foma unânime cortar a taxa básica de juros (Selic) em 0,75%. Com o novo corte na última quarta-feira (17) a taxa caiu para 2,25% ao ano, uma nova mínima histórica.
Esse corte era esperado pelo mercado. Na última segunda-feira (15), os especialistas do mercado financeiro, responsáveis pela elaboração do Boletim Focus, confirmam sua previsão para a Selic em 2,25% até o final do ano.
A decisão do Banco Central foi tomada em um momento de forte contração do nível de atividade da economia no Brasil e no mundo, provocada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). O corte da taxa de juros aumenta a liquidez nos mercados para tentar sustentar a demanda e limitar a queda no Produto Interno Bruto (PIB).
Mercado internacional
Por volta das 7h30 desta quinta, os mercados futuros dos EUA pouco oscilavam. O S&P 500 futuro operava com uma leve queda de 0,12%.
O Dow Jones caía 0,10%, para 26.003,0 pontos. A Nasdaq, por sua vez, operava em avanço de 0,09%, a 9.991,25 pontos, abaixo da sua máxima histórica, atingida nos últimos dias.
O DAX 30, índice alemão, operava com uma queda de 0,54%, a 12.317,25 pontos. O britânico FTSE 100 apresentava um recuo de 0,21%, para 6.240,35 pontos. O índice francês, CAC 40, caía 0,63%, para 4.965,67 pontos.
O FTSE MIB, índice italiano, operava praticamente estável, com uma baixa de 0,05%, a 19.575,50 pontos. O Euro Stoxx 50, maior índice acionário da zona do euro, recuava 0,31%, a 3.257,25 pontos.
Prévia do PIB
Considerado a prévia do PIB, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou um tombo de 9,73% em abril, em relação ao mês de março. A informação foi divulgada pelo Banco Central nesta quinta.
O mês de abril foi o primeiro mês completo que contou com todas as medidas de restrição em relação a pandemia de coronavírus. O IBC-Br foi criado pelo BC para apresentar, a cada mês, a tendência de evolução da economia nacional.
Mesmo sendo uma queda considerável, o recuo foi um pouco abaixo do projetado pelos especialistas consultados pela agência “Bloomberg”. De acordo com apontava para uma queda de 10,2%. Em março, o IBC-Br havia recuado 5,9%.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quarta-feira (17), o dólar encerrou em alta de 0,541, negociado a R$ 5,261.
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