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Dólar tem oitava alta consecutiva e fecha aos R$ 5,25

Dólar volta a ficar perto dos R$ 5. Foto: Pixabay

Dólar. Foto: Pixabay

O dólar encerrou o último pregão da semana, nesta quinta-feira (8), em sua oitava alta, de 0,29%, aos R$ 5,255, o maior valor de fechamento registrado desde 26 de maio, quando a moeda americana alcançou os R$ 5,313.

Após ter fechado ontem recuando 0,60%, negociado a R$ 5,240, hoje o dólar mantém a queda, chegando ainda a alcançar a cotação máxima no acumulado dos últimos 30 dias, a preço de R$ 5,3133, refletindo o cenário turbulento da semana.

Diante disso, confira o desempenho da moeda ao longo desta semana:

Notícias que movimentam o dólar hoje

Confira algumas notícias que movimentaram o mercado hoje:

BCE

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse nesta quinta-feira (8) que a instituição aprovou de forma unânime a revisão de sua estratégia de política monetária, divulgada mais cedo. Segundo Lagarde, a nova meta de inflação de 2% do BCE é consistente com padrões de estabilidade de preços. “(É uma meta) clara, fácil de comunicar e ancora expectativas”, disse ela, durante coletiva de imprensa.

Lagarde afirmou também que o BCE considera “indesejáveis” desvios positivos e negativos da meta da inflação e comentou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) harmonizado continua sendo uma métrica apropriada para monitorar os preços na zona do euro.

Ainda de acordo com Lagarde, a política monetária não pode lidar com flutuações de curto prazo e a nova estratégia, que já será utilizada na reunião do BCE do próximo dia 22, confirma o caráter de médio prazo de suas medidas.

Economia global

Os surtos da variante Delta não devem impedir o controle do coronavírus (covid-19), explica o Itaú Unibanco (ITUB4) em relatório sobre a economia global, nesta quinta-feira (8), justificando que as vacinas parecem eficazes contra casos graves.

De acordo com o Itaú, países com elevada porcentagem da população completamente vacinada, sobretudo mercados desenvolvidos, devem enfrentar situação semelhante à que se observa atualmente no Reino Unido, onde os casos estão
aumentando, mas as taxas de hospitalizações permanecem baixas e os surtos não estão levando a novas restrições econômicas ou inviabilizando o processo de reabertura.

“Os países emergentes avançarão no controle da pandemia durante o segundo semestre de 2021, mas ainda haverá ondas letais em regiões onde o ritmo de vacinação segue lento. Esperamos um cenário positivo para os emergentes no período à medida que a imunização progride, mas esperamos trajetórias distintas de um país para outro”.

IPCA

A alta de 0,53% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em junho foi o maior resultado para o mês desde 2018, quando havia subido 1,26%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 8. “O contexto da época era o das paralisações dos caminhoneiros”, lembrou André Almeida, analista do IBGE. O resultado fez a taxa de inflação em 12 meses atingir o maior patamar desde setembro de 2016, quando estava em 8,48%.

Em junho de 2020, o IPCA ficou em 0,26%. Como consequência, a taxa acumulada pelo IPCA em 12 meses acelerou de 8,06% em maio para 8,35% em junho, ante uma meta de 3,75% perseguida pelo Banco Central este ano. O IPCA está acima do teto da meta para este ano, que seria de 5,25%.

O grupo Alimentação e bebidas saiu de uma elevação de 0,44% em maio para um aumento de 0,43% em junho, dentro do IPCA. O grupo contribuiu com 0,09 ponto porcentual para a taxa de 0,53% do IPCA no mês.

Fechamento do câmbio hoje

Além do dólar comercial, confira a cotação das principais moedas hoje:

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