O dólar desacelera e é negociado mais perto dos R$ 5,50, após testar mínima a R$ 5,4793, depois da divulgação de um relatório de empregos misto nos Estados Unidos.
Às 11h10, o dólar à vista caía 0,12%, a R$ 5,49, após registrar mínima a R$ 5,4963 e máxima, a R$ 5,5138. O dólar para novembro recuava 0,27%, a R$ 5,5240, após oscilar de R$ 5,5070 a R$ 5,5275.
Os Estados Unidos criaram 194 mil empregos em setembro, de acordo com o Relatório de Emprego (payroll).O estrategista Jefferson Laatus, do grupo Laatus, diz que o chamado “payroll” veio bem pior que as expectativas, mas a taxa de desemprego caiu, mostrando que menos pessoas perderam o emprego – uma condição colocada pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para dar início ao processo de desmonte de estímulos monetários (‘tapering‘).
Se o payroll viesse forte, aumentaria o risco de aceleração da inflação nos EUA, avalia. Por hora, segundo Laatus, o cenário parece mais tranquilo, após os ajustes imediatos pós relatório de empregos.
Segundo ele, os mercados na China ficaram uma semana fechados por feriado, reabriram hoje corrigindo após ganhos na semana nas bolsas americanas e da melhora da atividade industrial no país, apontada por PMI composto de setembro.
Aqui, o estrategista diz que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) setembro abaixo da mediana esperada pelo mercado financeiro apoia queda dos juros futuros, pela percepção de um alívio na inflação na margem, mas que continua sob pressão. “Quando se abre a leitura do IPCA, combustíveis e energia pressionaram o dado para cima, enquanto os preços de alimentos cederam no mês passado.”
Última cotação do dólar
Na última sessão, quinta-feira (8), o dólar encerrou as negociações em leve alta de 0,57%, negociado a R$ 5,51.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
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