Dólar chega a R$ 4,2061 e atinge maior valor da história
O dólar encerrou, nesta segunda-feira (18), em alta de 0,303% sendo cotado a R$ 4,2061. O valor é o maior da história.
O dólar subiu devido a vários fatores. Dentre eles, a volta da tensão entre EUA e China na guerra comercial.
Além disso, contribuíram para a alta:
- Trump e Powell se encontraram na casa branca, afirma Fed;
- OMC aponta que comércio mundial permanece em ritmo de queda
- Alemanha: Economia deve ficar estagnada no 4T19, aponta Bundesbank;
Trump e Powell
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, encontraram-se nesta segunda. O encontro marca a segunda reunião desde que Powell assumiu o cargo no Fed.
Saiba mais: Trump e Powell se encontraram na casa branca, afirma Fed
A reunião foi divulgada em um comunicado do Fed à imprensa, além disso, Trump declarou através do Twitter que a conversa foi “boa e cordial”, o que é um contraste em relação a críticas anteriores do presidente norte-americano.
“Tudo foi discutido, incluindo taxas de juros, juros negativos, inflação baixa, afrouxamento, força do dólar e seu efeito sobre a indústria, o comércio com a China, UE e outros, etc”, afirmou Trump no Twitter.
OMC
A Organização Mundial do Comércio (OMC) apresentou nesta segunda suas perspectivas para o comércio internacional no quatro trimestre deste ano. De acordo com a entidade sediada em Genebra, as tensões comerciais que cercam as relações internacionais influenciaram as exportações e importações.
Saiba mais: OMC aponta que comércio mundial permanece em ritmo de queda
Publicado pela OMC na manhã desta segunda, o cálculo do Barômetro do Comércio de Mercadorias alcançou 96,6 pontos. Em agosto, o indicador tinha alcançado 95,7 pontos, um nível levemente menor. No entanto, permanecendo abaixo de 100 pontos, valor de referência, o índice indica um crescimento abaixo da média.
De acordo com a organização internacional, alguns itens do barômetro se estabilizaram desde agosto, mas outros continuaram em queda.
Alemanha
A economia da Alemanha não deve ter queda ou crescimento no 4º trimestre de 2019, de acordo com a avaliação do Bundesbank. A instituição apontou que ao ponto que o país evitou uma recessão, ainda não há sinais suficientes que mostrem uma melhora significativa em breve.
Saiba mais: Alemanha: Economia deve ficar estagnada no 4T19, aponta Bundesbank
O Banco Central da Alemanha também mostrou que existem sinais moderados de que a baixa da indústria manufatureira do país pode estar enfraquecendo. De acordo com a autoridade monetária, a demanda doméstica deve continuar oferecendo suporte à economia.
“A fase de fraqueza da economia alemã deve se estender até o trimestre final deste ano, mas provavelmente não vai piorar significativamente. Na perspectiva atual, a produção pode ficar estagnada”, informou a instituição.
Última cotação do dólar
Na última sessão, na quinta-feria (14), o dólar encerrou em alta de 0,16% vendido a R$ 4,193.