Dólar: Após bater R$ 5,87 com notícias sobre Lula, moeda recua nesta manhã

Após véspera turbulenta com a decisão de Fachini a favor do ex-presidente Lula, o dólar inicia o pregão em queda, mas negociado próximo da casa dos R$ 5,90.

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Por volta das 10h10, nesta terça-feira (09), o dólar tinha leve queda de 0,19%, negociado a R$ 5,8647. A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, de anular as condenações do ex-presidente Lula desanimou o mercado.

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Ontem, o principal índice da Bolsa de Valores, o Ibovespa, despencou 3,98%, a 110.611,58 pontos. Por sua vez, o dólar disparou 1,66%, encerrando o pregão a R$ 5,77.

O mercado acionário foi balançado com a notícia inesperada de anulação das acusações contra Lula, que determina a reabertura das ações penais e devolve ao ex-presidente os direitos políticos, tirando-o do escopo da Lei de Ficha Limpa.

O foco dos investidores é a eleição de 2022. Após a decisão, o presidente Jair Bolsonaro disse que os brasileiros não querem de volta um candidato como o petista. No entanto, as declarações não foram bem recebidas pelo mercado, que avaliam que o presidente precisaria focar na vacinação e não no Lula.

O mercado teme também que com a possibilidade do ex-presidente se candidatar, Bolsonaro se agarre em pautas populistas. Portanto, os investidores teme uma guinada ainda maior do presidente ao populismo e consequentemente o abandono da agenda liberal e do compromisso com a saúde fiscal do país para angariar votos.

Exterior tranquilo com queda das Treasuries

Apesar do cenário interno ter diversas movimentações, o cenário externo está tranquilo nesta terça-feira. Os índices acionários norte-americanos avançam puxados pelas empresas de tecnologia, enquanto o rendimento das Treasuries de 10 anos recua.

As empresas de tecnologia foram as mais impactadas pela disparada das Treasuries nas últimas semanas. O mercado precifica uma alta da inflação, o que faria com que o Federal Reserve (Fed) possa elevar a taxa de juros referencial antes do esperado.

Outro aspecto que ajuda a recuperação, e que foi um dos grandes catalisadores da recuperação dos mercados desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), é o novo pacote de estímulos aprovado pelo Congresso norte-americano. O montante de US$ 1,9 trilhão proposto pelo presidente Joe Biden deve ser colocado em prática nas próximas semanas.

Última cotação do dólar

No último pregão, segunda-feira (8), o dólar encerrou em alta de 1,669%, negociado a R$ 5,77.

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Poliana Santos

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