A cotação do dólar nesta sexta-feira (31) caminha em linhas estáveis antes de encerrar o mês de maio.
Os dados sobre a inflação dos Estados Unidos medida pelo índice de preços PCE (na sigla em inglês) vieram quase todos em linha com o previsto, com pouco impacto no câmbio local na manhã desta sexta-feira, 31.
A exceção foi a variação do núcleo do índice de preços de gastos com consumo entre abril e março, de 0,2%, que ficou levemente abaixo da esperada (0,3%).
Os indicadores mostraram também aumento dentro do projetado na renda e alta ligeiramente menor que a prevista nos gastos com consumo do país em abril.
No Brasil, a agenda nacional é esvaziada em uma sexta-feira seguida do feriado e ponto facultativo de Corpus Christi.
Após PCE, aumenta a chance relaxamento monetário mais veloz nos EUA, aponta CME
As apostas em um relaxamento monetário mais veloz nos Estados Unidos em 2024 cresceram marginalmente na manhã desta sexta-feira, 31, após o PCE do país subir menos que o esperado na variação mensal de abril, e todas as demais leituras do indicador de inflação avançarem em linha com o esperado. Além disso, os gastos com consumo nos EUA também tiveram alta menor que o previsto no mês, ao passo que a renda pessoal subiu em linha com as expectativas.
No entanto, os dados não foram suficientes para consolidar o cenário em uma trajetória de juros mais branda nos EUA.
Oscilante nas últimas semanas, a aposta em um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) até setembro voltou a ultrapassar 50% como estava ontem. Mas o movimento é leve e deixa a perspectiva para esse mês ainda incerta.
A probabilidade de o Fed baixar taxas até setembro subiu para 50,4% por volta das 9h38 (de Brasília), contra 48,7% antes dos indicadores.
Para dezembro, a chance de cortes de 50 pontos-base no acumulado do ano avançou de 30,5% a 32,3%, mas continuou como o segundo cenário mais provável. A aposta principal ainda é a redução de apenas 25 pontos-base, cuja probabilidade recuou de 41,5% para 40,6%.
Cotação do dólar
Sem grandes surpresas nos números, a cotação do dólar continuou oscilando ao redor da estabilidade na comparação com o real, embora inicialmente tenha acentuado perdas acompanhando o recuo nas taxas dos Treasuries.
Por volta das 9h40, o dólar à vista caía 0,05%, a R$ 5,2057, e o dólar para julho, mais negociado do pregão, recuava 0,07%, a R$ 5,2175.
Com informações de Estadão Conteúdo.
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