Dólar inicia em leve queda devido à guerra comercial e refinarias da Petrobras
O dólar inicia esta terça-feira (8), com uma leve queda devido à guerra comercial, venda das refinarias da Petrobras e possível privatização da Eletrobras.
Por volta das 9h20, o dólar registrava uma variação negativa de -0,08% sendo negociado a R$ 4,0994. O mercado está cauteloso por conta dos novos embates na disputa entre EUA e China.
Além disso, segue no radar dos investidores, informações sobre desinvestimentos da Petrobras e o andamento das privatizações no País.
Disputa comercial
Os novos capítulos da guerra comercial entre norte-americanos e chineses se diz respeito à hesitação dos asiáticos.
Novamente, a China se mostra cautelosa em assinar um acordo comercial definitivo com o país governado por Donald Trump por não aceitar ceder nos pontos que englobam sua política industria e de subsídios – duas das principais queixas do mandatário estadunidense
Liu He, chefe da delegação comercial chinesa nas negociações, afirmou recentemente que a China não se comprometerá com a reforma desses pontos.
Refinarias da Petrobras
Segundo a Bloomberg, a Petrobras (PETR3; PETR4) adiou para o início de novembro a venda de suas primeiras refinarias.
Dessa forma, a data para os desinvestimentos da petroleira estatal deve ficar próxima ao leilão do pré-sal. O intuito da Petrobras é realizar o desinvestimento em oito de suas 13 refinarias, o que representa 50% da capacidade de refino do Brasil.
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Além disso, segundo informações da “Coluna do Broadcast” do jornal “O Estado de S. Paulo”, a estatal está buscando renovar seu programa bilionário de seguros.
O contrato é estimado em aproximadamente US$ 150 bilhões. Estão na disputa a Chubb Seguros, que foi a responsável pelo contrato nos últimos anos, e a brasileira Austral, gerida pela Vinci Partners. O programa de seguros da petroleira brasileira inclui ativos offshore e onshore.
Privatização da Eletrobras em pauta
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), teve uma reunião com líderes para discutir a privatização da Eletrobras (ELET3; ELET6). Além disso, o governo quer elevar os dividendos com aporte de minoritários na companhia de energia.
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“A companhia vem avaliando junto ao seu controlador a possibilidade de capitalização desses AFACs que, devido a sua atualização pela taxa Selic, onera a companhia”, informou o fato relevante.
Em entrevista ao “G1”, a secretária do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), Martha Seillier, disse que a privatização da Eletrobras deve se formalizar já em 2020.
Além disso, Seillier também incluiu a Casa da Moeda, Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), Dataprev, Ceagesp, CeasaMinas, Emgea e ABGF (Associação Brasileira Gestora dos Fundos Garantidores e Garantias), complementando a lista das privatizações.
Última cotação do dólar
Na última sessão, segunda-feira (7), o dólar encerrou com uma alta de 1,173%, sendo negociado a R$ 4,104.
