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Dólar inicia a semana em alta com Fed, PIB dos EUA e Boletim Focus no radar

O dólar hoje fechou no maior patamar desde 2 de outubro

O dólar hoje fechou no maior patamar desde 2 de outubro

O dólar permanece em alta após encerrar o último pregão, sexta-feira (13), em recorde, cotado a R$ 4,80.

Por volta das 9h25, o dólar variava positivamente a 2,042%, sendo negociado a R$ 4,909. Apesar do novo corte na taxa básica de juros dos Estados Unidos os investidores temem que a nova medida não seja suficiente para conter os efeitos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) na economia estadunidense.

Além disso, segue no radar do investidor: previsão do PIB norte-americano é reduzido pelo Goldman Sachs e previsão de crescimento econômico brasileiro e da taxa Selic é reduzido pelo Boletim Focus.

Fed

O Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, de forma emergencial anunciou, no último domingo (15), um corte na sua taxa de juros, mantendo-a entre 0% e 0,25%.

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A autoridade monetária central norte-americana também anunciou um pacote de estímulos à economia por conta do avanço do coronavírus (Covid-19). Por meio de Quantitative Easing (QE), o Fed irá injetar US$ 700 bilhões (R$ 3,40 trilhões) para sustentar a atividade econômica da maior potência do planeta.

Serão comprados US$ 500 bilhões em títulos do Tesouro e US$ 200 bilhões em valores hipotecários.

PIB dos EUA

Devido os impactos econômicos do coronavírus em todo o mundo, o banco norte-americano Goldman Sachs, por meio de uma nota divulgada no último domingo, cortou sua previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos neste ano.

A instituição financeira estima que o PIB estadunidense cresça 0% no primeiro trimestre deste ano. Antes, era esperado o crescimento de 0,7% no período. No último sábado (14), o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou estado de emergência no país por conta do coronavírus.

Boletim Focus

Os especialistas do mercado financeiro, responsáveis pela elaboração do Boletim Focus, diminuíram a previsão do PIB de 2020 de 1,99% para 1,68%. A taxa Selic também foi revisada para baixo, saindo de 4,25% ao ano para 3,75%.

A expectativa pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano, de acordo com a divulgação do Banco Central (BC), foi cortada pela décima semana consecutiva. Segundo os especialistas ouvidos pela autoridade monetária central do Brasil, a inflação de 2020 será de 3,05%. Na última semana, a estimativa era de 3,20%.

Última cotação do dólar

Na última sessão, sexta-feira (13), o dólar encerrou em alta de 0,566%, cotado a R$ 4,80.

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