O dólar avançava 0,31% na manhã desta quinta-feira (29), alcançando R$ 3,853 às 9h14.
No pregão anterior, o dólar fechou a R$ 3,841, com queda de 0,93%. A desvalorização foi a 3ª consecutiva da semana, após registro da maior alta desde 14 de junho. Na segunda-feira (26), o dólar fechou a R$ 3,918.
Desde terça-feira (27), o Banco Central (BC) vem realizando intervenções a fim de conter a alta do dólar. Hoje, dois leilões estão marcados para o 3º dia consecutivo de intervenção:
- leilão de linha: com compromisso de recompra pelo BC, o leilão contará com US$ 1,25 bilhão em reservas internacionais. Dividido em duas sessões: a primeira terá início 12h15 e encerrará 12h20, enquanto a segunda ocorrerá entre 12h35 e 12h40.
- leilão de 13,14 mil swaps cambiais tradicionais.
No cenário interno do País, o mercado segue acompanhando as nomeações do Governo Bolsonaro. Ontem, Gustavo Canuto foi anunciado como ministro do Desenvolvimento Regional.
Saiba mais – Gustavo Canuto será Ministro do Desenvolvimento Regional
Já no cenário externo, o discurso de Jerome Powell em Nova York acalmou as expectativas de alta nos juros norte-americanos. Em seu discurso, Powell deu indícios de que o ciclo de alta será suavizado.
Cenário Externo
- FED: em tom leve, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou que a alta dos juros em dezembro pode ocorrer. Porém, sem grandes surpresas.
- Guerra comercial: o encontro dos presidentes Donald Trump e Xi Jinping (EUA e China, respectivamente) no fim de semana está deixando o mercado apreensivo.
Cenário Interno
- Governo Bolsonaro: Gustavo Canuto foi anunciado como novo ministro do Desenvolvimento Regional ontem, via twitter. Até o momento, 17 nomes já foram indicados para a pasta. O presidente eleito, Jair Bolsonaro, pretende liberar todos os nomes até o fim de novembro.
Com o discurso de Jerome Powell e a intervenção do BC, a tendência é que o dólar opere em queda ou perto da estabilidade.