Dólar abre em queda de 0,5%; alta do IBC-Br no radar
O dólar abriu em leve queda nesta terça-feira (14). O IBC-Br, prévia do PIB, subiu 1,3% em maio após o tombo de 8,2% em abril, a maior queda mensal da história.
Por volta das 9h30, o dólar operava negativamente 0,575%, sendo negociado a R$ 5,357 na venda. Na última segunda-feira (13), o S&P Global cortou sua projeção para as economias emergentes, reforçando uma maior queda devido à pandemia.
Além disso, segue no radar dos investidores o aumento dos casos de coronavírus nos Estados Unidos, o que impede a reabertura total da economia.
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IBC-Br sobe 1,3% em maio
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 1,3% em maio frente ao mês de abril. A informação foi divulgada pela instituição nesta terça-feira.
A queda no IBC-Br de abril foi de 8,2%, sendo a maior da série histórica iniciada em 2003. Foi o primeiro mês “cheio” em relação a chegada da pandemia. Maio, entretanto, já demonstrou uma melhora em alguns setores da economia. O comércio varejista teve uma avanço de 13,9% e a indústria teve alta de 7%.
Todavia, em comparação a maio de 2019, a queda no indicador foi de 14,2%. O IBC-Br demonstrou dados abaixo das estimativas calculadas pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). O Ibre calculou um avanço de 1,9% em relação ao mês anterior e queda de 14,1% em comparação ao mesmo período do ano passado.
S&P Global corta projeções para mercados emergentes
A S&P Global informou, na última segunda-feira, que revisou e reduziu suas projeções referentes as economias de mercados emergentes, assim, prevê que haverá uma contração média de 4,7% nesse ano, frente aos impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
A última projeção, em abril, previa uma uma retração de 1,8%. Além disso, a agência de classificação de risco indicou que todos os países devem ficar com cicatrizes permanentes.
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“Projetamos que o PIB médio dos mercados emergentes (excluindo a China) caia 4,7% neste ano e cresça 5,9% em 2021. Os riscos permanecem sobretudo do lado negativo e atrelados à evolução da pandemia”, explicou a S&P Global.
Segundo a agência, a reavaliação referente as projeções das economias são reflexo da piora da pandemia em muitos mercados emergentes, somado ao impacto no comércio exterior.
Coronavírus avança nos EUA
O governador da Califórnia, Gavin Newsom, ordenou na última segunda que todos os restaurantes, bares, cinemas, museus e outros estabelecimentos com ambiente fechado no estado encerrassem temporariamente suas atividades, já que a região registra um aumento recorde no número de casos da pandemia.
O total de casos da nos Estados Unidos superou 3,3 milhões na segunda-feira e o número de mortos no país excedeu 135 mil, de acordo com dados compilados pela universidade Johns Hopkins.
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Em parte, o surgimento de casos ao redor do mundo pode ser atribuído ao aumento nos testes aplicados na população, o que permite a detecção de casos assintomáticos ou menos graves, geralmente entre pessoas mais jovens.
No entanto, muitos estados, incluindo Califórnia, Arkansas e Nevada, relataram uma taxa crescente de resultados positivos nos testes de coronavírus. Na Carolina do Sul, 22,3% dos testes de coronavírus feitos no último sábado (11) deram positivos, levando a maior taxa positiva já registrada na região.
Última cotação do dólar
Na sessão da última segunda-feira, o dólar encerrou o pregão em alta de 1,21%, negociado a R$ 5,388 na venda.