Dólar sobe a R$ 5,14, em meio a cautela global com a China

O dólar ajusta-se em alta em meio ao tombo de commodities, como petróleo e cobre, diante da cautela internacional.

China derruba bolsas mundiais. Saiba mais!

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Os investidores do dólar hoje ajustem posições defensivas após corte inesperado de juros na China para estimular a economia, na esteira de dados de atividade industrial, do setor imobiliário e de vendas no varejo no país piores que o esperado em julho.

O preço do dólar sobe 0,70%, a R$ 5,139, por volta das 11h15.

Preocupações com a desaceleração da segundo maior economia mundial estimulam busca de proteção em Treasuries e dólar, enquanto as bolsas internacionais recuam na manhã desta segunda-feira, 15.

Os investidores locais estão monitorando o início de palestra do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento sobre inflação, enquanto analisam o IBC-BR de junho e o boletim Focus, já divulgados.

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A economia brasileira voltou ao campo positivo em junho após os recuos de maio e abril, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), o que também impacta na movimentação do dólar.

O indicador subiu 0,69%, considerando a série livre de efeitos sazonais. Em maio, a queda havia sido de 0,26% (dado revisado hoje). De maio para junho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 142,11 pontos para 143,09 pontos na série dessazonalizada.

Este é o maior patamar desde março (143,22 pontos). O resultado veio acima da mediana das estimativas do mercado financeiro, positiva em 0,38%, na pesquisa Projeções Broadcast e dentro do intervalo das previsões, que iam de queda de 0,60% a alta de 1,0%. O IBC-BR também subiu 0,57% no 2º trimestre ante três meses anteriores, com ajuste.

Além do valor do dólar, está no radar também o boletim Focus. O IPCA 2022 cedeu de 7,11% a 7,02% e para 2023 subiu de 5,36% a 5,38%, ambos acima da meta de inflação.

O alvo para 2022 é de 3,50%, com tolerância superior de até 5,00%, enquanto, para 2023, a meta é de 3,25%, com banda até 4,75%. A projeção para a Selic no fim de 2022 permaneceu em 13,75% ao ano e para o fim de 2023, segue em 11,00%. As estimativas para a taxa de câmbio para 2022 e 2023 permaneceram em R$ 5,20.

Última cotação do dólar

O dólar encerrou a sessão da última sexta-feira (12) em queda de 0,64%, registrando R$ 5,125 na venda.

(Com informações de Estadão Conteúdo)

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Redação Suno Notícias

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