No primeiro pregão do mês o dólar opera próximo da estabilidade, com o mercado atento aos títulos públicos dos Estados Unidos (Treasuries). Já no cenário interno, o radar dos investidores permanece acompanhando os desdobramentos do auxílio emergencial.
Por volta das 10h23, nesta segunda-feira (1), o dólar tinha uma leve queda de 0,10%, negociado a R$ 5,59. Os Treasuries, que pressionava a moeda norte-americana com uma guinada inesperada nas últimas semanas, se estabilizou e diminui a tensão nos mercados. O aspecto otimista também é reafirmado pela aprovação do novo pacote de estímulos nos Estados Unidos.
A Câmara dos Deputados dos EUA aprovou no sábado o pacote no valor de US$ 1,9 trilhão para ajudar a impulsionar a economia do país e combater a covid-19. Agora, o texto segue para a votação no Senado.
Na análise do deputado democrata John Yarmuth, presidente do Comitê de Orçamento, o pacote é “um trabalho incrível que lida com a pandemia em todas as suas manifestações e de uma forma que será verdadeiramente eficaz”.
Bolsas Mundiais
As bolsas mundiais deram o ponta pé em março no azul. Os principais índices acionários do mundo operam em alta nesta segunda.
- S&P 500 futuro: +1,18%
- Nasdaq futuro: +1,63%
- DAX 30: +1,17%
- FTSE 100: +1,62%
- Euro Stoxx 50: +1,45%
- SSE Composite: +1,21%
- Nikkei 225: +2,41%
Auxílio Emergencial
A expectativa da semana no Congresso é destravar o auxílio emergencial. O governo federal enfrenta dificuldades para aprovar a chamada Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, no formato defendido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
O chefe da equipe econômica aposta na aprovação dessa proposta para destravar a pauta liberal apresentada ao Congresso e, a aliados, indicou que esse projeto pode definir a permanência ou não do ministro no governo.
Última cotação do dólar
Na última sessão, sexta-feira (27), o dólar encerrou em alta de 1,66%, negociado a R$ 5,60.
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