O dólar hoje opera em queda com o mercado atento ao avanço do coronavírus nos Estados Unidos e a classificação do Brasil pela agência de risco Fitch.
Por volta das 9h55, nesta quinta-feira (19), o dólar operava em leve queda de 0,10%, negociado a R$ 5,3585.
Os Estados Unidos superaram na última quarta-feira (18) as 25 mil mortes pelo novo coronavírus. O país totaliza 250.029 óbitos pela covid-19, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins.
As escolas da cidade de Nova York, principal centro financeiros dos EUA, estão fechadas a partir desta quinta-feira.
A decisão do prefeito de NY, Bill de Blasio, ocorre no momento em que autoridades governamentais em dezenas de estados reforçam ou implementam medidas de isolamento em meio a uma taxa sem precedentes de novas infecções pela doença.
Por sua vez, a Europa, que enfrenta a segunda onda, registrou recorde ontem de novos caos, internações e mortes. A França ultrapassou a marca de 2 milhões de casos no país e a Itália tem o maior número de mortes em 7 meses.
Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 9h15:
- S&P 500 futuro: -0,13%
- Nasdaq futuro: -0,28%
- DAX 30: -0,87%
- FTSE 100: -0,71%
- Euro Stoxx 50: -0,84%
- SSE Composite: +0,47%
- Nikkei 225: -0,36%
Fitch classifica o Brasil em ‘BB-‘ com perspectiva negativa
A agência de classificação de riscos Fitch Ratings anunciou ontem que afirmou o Rating de Inadimplência do Emissor (IDR) de Longo Prazo em Moeda Estrangeira do Brasil em ‘BB-‘, com perspectiva negativa.
Destacando os principais motivos da classificação, a Fitch afirma que os “ratings do Brasil são sustentados por sua economia grande e diversificada, alta renda per capita em relação aos pares e capacidade de absorver choques externos sustentada por sua taxa de câmbio flexível, desequilíbrios externos moderados, reservas internacionais robustas e profundo mercado interno de dívida do governo”.
No entanto, o documento completa dizendo que “isso é contrabalançado pelo alto e crescente endividamento governamental do Brasil, uma estrutura fiscal rígida, fraco potencial de crescimento econômico e um cenário político difícil que impede o progresso oportuno nas reformas fiscais e econômicas”.
Última cotação do dólar
Na última sessão, a moeda norte-americana encerrou em alta de 0,13%, negociado a R$ 5,33. Portanto, o dólar hoje opera inverso de como encerrou o pregão, em leve queda.