Dólar opera em queda de 0,45%, negociado a R$ 5,58

Com a esperança de que o acordo sobre pacote trilionário dos Estados Unidos seja aprovado antes das eleições presidências, o dólar abriu em queda nesta quarta-feira (21).

Por volta das 9h40, o dólar operava em queda de 0,45%, negociado a R$ 5,58. O mercado acompanha o desdobramento entre a Casa Branca e os democratas sobre o pacote de estímulos da principal economia do mundo.

A presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, afirmou na última terça-feira (20) que há esperança de que o pacote de estímulos dos EUA seja alcançado antes das eleições presidenciais, no dia 3 de novembro.

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“Desde domingo, temos feito algum progresso no estabelecimento de áreas de acordo e desacordo a fim de decidir como podemos chegar a um compromisso. O prazo de hoje permitiu-nos ver que as decisões podem ser alcançadas, demonstrando que ambos os lados levam a sério a busca de um compromisso”, escreveu Pelosi em uma nota direcionada à Câmara sobre a conversa com o secretário do Tesouro, Steven Mnunchin.

A presidente comunicou que retornará as discussões com o secretário nesta quarta-feira.

Espanha estuda decretar toque de recolher para conter covid-19

Já no cenário europeu, os olhos estão voltados para o avanço do novo coronavírus (covid-19).

Após a Irlanda decretar um segundo lockdown, a Espanha estuda impor toque de recolher para conter uma segunda onda do vírus.  O toque de recolher é atualmente decretado em Paris e outras oito regiões metropolitanas da França. Desde o início da pandemia foram relatados na Espanha 988 mil casos de infecção e 34 mil mortes.

“Eu acredito que a maioria dos cientistas e várias instituições científicas esperam que o vírus ganhe tração novamente em novembro e dezembro, com o clima frio e outros fatores que não têm nada a ver com o vírus. Mas ele chegou mais cedo e, deste ponto de vita, foi uma surpresa que, evidentemente, não é um bom prenúncio”, disse a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde.

Destaque nacional é vacina da China

No cenário interno, está a compra de 46 milhões de doses de vacina CoronaVac. O governo federal anunciou ontem que irá comprar o imunizante produzido pelo Instituito Butantan em parceria com a chinesa Sinovac. Desse modo, o Estado deverá editar uma nova Medida Provisória para disponibilizar R$ 2,6 bilhões até janeiro.

A vacina ainda está em fase de testes e sua eficácia precisa ser comprovado antes que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) libere o uso.  O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informou que quando aprovada, as doses serão distribuídas a todo o Brasil por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

No entanto, o presidente da República, Jair Bolsonaro desautorizou nesta quarta o Ministério da Saúde e afirmou que o governo não irá comprar vacina da China.

Última cotação do dólar

Na última sessão, terça-feira (21), o dólar encerrou em alta de 0,12%, a R$ 5,611.

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Poliana Santos

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