Dólar opera em alta com Brexit, acordo comercial e Fomc no radar
O dólar inicia nesta terça-feira (29) em alta com Brexit, Estados Unidos e China, Fomc e reformas no Brasil.
Por volta das 9h30, o dólar registava variação de 0,253% sendo negociado a R$ 4. O mercado internacional está atento ao desdobramento da saída do Reino Unido da União Europeia.
Além disso, segue no radar dos investidores a consideração dos EUA de renovar a isenção de tarifas de produtos chineses, e a reunião do Comitê americano sobre a decisão da taxa de juros. Os investidores nacionais estão acompanhando o congresso e a decisão de qual reforma será a próxima pauta.
Brexit
Os deputados britânicos rejeitaram a antecipação das eleições legislativas para 12 de dezembro, conforme solicitado pelo primeiro-ministro britânico Boris Johnson.
Confira Também: Agenda do Dia: Petrobras; CCR; BB e Correios; Rumo; BRF
“Esta casa não pode mais manter este país como refém. Milhões de famílias e empresas não podem planejar o seu futuro”, disse Johnson, que anunciou a apresentação da nova iniciativa para realizar eleições antecipadas em 12 de dezembro.
EUA e China
Os Estados Unidos informaram que vão considerar renovar por até doze meses a isenção das tarifas alfandegárias dos produtos chineses. O comunicado foi feito pelo Escritório do Representante Comercial (USTR) dos EUA.
A informação vem em meio a discussão positiva de uma possibilidade de acordo comercial adiantado.
Reunião do Fomc
Os investidores internacionais estão atentos a reunião do Federal Open Market Committee (Fomc) que iniciará nesta terça e divulgará na próxima quarta-feira (30) a nova taxa de juros americana.
Reforma administrativa x reforma tributária
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, informou ao Ministério da Economia que a pauta mais importante a ser debatida neste momento é a reforma tributária. Maia não considera a reforma administrativa mais importante que a tributária.
Confira Também: Bolsonaro diz que o ‘ideal’ seria deixar o PSL e criar um novo partido
“Eu disse à assessora do Paulo Guedes e ao secretário Esteves que para a gente não tinha administrativa mais importante que tributárias, as propostas são todas fundamentais e urgentes. E acho que vão ter muita dificuldade na Câmara de avançar na administrativa se não tivermos condições de avançar na tributária”, salientou o presidente.
Última cotação do dólar
Na última sessão, segunda-feira (28), o dólar encerrou em queda de 0,436%, vendido a R$ 3,9919.
