Dólar abre em queda, mas passa a subir diante de cautela no exterior

O dólar começou a sessão desta terça-feira (5), com viés de baixa, mas passou a subir em ambiente de expectativas por anuncio de novas sanções contra a Rússia. Os focos seriam os setores de energia e de bancos.

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Às 12h desta terça, o dólar hoje subia 1,59%, a R$ 4,66, enquanto o dólar futuro para maio ganhava 0,29%, a R$ 4,64.

A moeda americana ganhou força, com investidores ajustando posições, acompanhando o fortalecimento modesto no exterior frente o peso mexicano em meio altas do petróleo e dos juros dos Treasuries, que mantêm a inversão da curva de dois e dez anos, o que sugere em tese recessão à frente no país, apesar de alguns analistas refutarem essa possibilidade.

“O mercado acionário global inicia mais um dia com os investidores demonstrando cautela com suas operações. As atenções continuam voltadas a agenda econômica da semana, dos desdobramentos da guerra na Ucrânia/aumento de sanções contra a Rússia e pelo anúncio do governo chinês de que Shangai ficará fechada por mais tempo do que o esperado (isolamento das pessoas), trazendo preocupações com a nova onda de Covid-19 naquele país”, informou o relatório da Mirae Asset.

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A continuidade da greve de servidores do Banco Central e paralisação de funcionários do Tesouro hoje ficam no radar. O investidor monitora ainda a sabatina dos indicados a diretorias do Banco Central, que já começou.

O economista Diogo Abry Guillen, indicado para o cargo de diretor de Política Econômica do Banco Central – cadeira que era ocupada por Fabio Kanczuk – está sendo sabatinado primeiro.

Ele não participou das últimas duas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). A CAE também deve avaliar nesta terça a indicação do economista Renato Dias de Brito Gomes, para o cargo de diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, no lugar de João Manoel Pinho de Mello, que deixou o BC no início de fevereiro, também ao final de seu mandato.

A XP Investimentos anunciou que aumentou a projeção de IPCA de 2022, de 6,2% para 7%, e 2023, de 3,8% para 4%; reduziu a estimativa de dólar no fim de 2022, de R$ 5,20 para R$ 5,00, mas manteve a R$ 5,30 para 2023.

Última cotação do dólar

Na última sessão, segunda-feira (4), o dólar encerrou em queda de 1,28%, negociado a R$ 4,60.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Poliana Santos

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