O dólar abre em alta nesta sexta-feira (19) com a possibilidade de corte nas taxas de juros americanos e economia da reforma da Previdência acima de R$ 933,5 bilhões no radar.
Por volta das 9h15, o dólar registrava alta de 0,147% sendo negociado R$ 3,7341. O mercado segue atento às falas do presidente do Federal Reserve (Fed) sobre corte nas taxas de juros.
Além disso, segue no radar dos investidores a fala do secretário da Previdência sobre a economia com a reforma da Previdência.
Taxas de juros americano
Na última quinta-feira (18) o presidente do Federal Reserve (Fed) de Nova York, John Williams, disse que a melhor coisa que o Banco Central norte-americano pode fazer é cortar as taxas de juros quando a economia der sinais negativos novamente.
Após a declaração do presidente a expectativa é de que aconteça um possível corte nas taxas de juros, que já era previsto por economistas.
Saiba Mais: Fed deve cortar taxas ao primeiro sinal de dificuldade econômica, diz Williams
“Quando você tem apenas estímulos à sua disposição, vale a pena agir rapidamente para reduzir as taxas no primeiro sinal de dificuldade econômica”, disse Williams.
A próxima reunião do Fed está prevista para o final deste mês, mais especificamente para os dias 30 e 31 de julho. O ritmo do corte poderia ser ainda maior do que os 0,25 pontos percentuais aguardado pelo mercado.
Reforma da Previdência
De acordo com o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, a economia deverá ficar em R$ 914,3 bilhões em um período de dez anos com a aprovação da reforma da Previdência.
Além disso, Marinho afirmou que a economia também terá o acréscimo de R$ 19,2 bilhões da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Dessa forma, a economia nacional deverá atingir em dez anos total de R$933,5 bilhões.
Saiba Mais: Governadores começam a planejar reforma da Previdência nos estados
Ademais, na última quinta-feira (18), os governadores afirmaram que já estão planejando uma reforma local da Previdência. Os relatos foram feitos pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e do Pará, Helder Barbalho.
“Eu confesso que, na minha opinião, e é uma opinião que eu faço particularmente pelo meu estado, se for para o caminho de uma nova PEC, nós passamos a trabalhar com o cenário de encaminhar para a Assembleia Legislativa e não esperar mais. O deadline é a primeira quinzena de agosto para saber efetivamente o que vai acontecer, não dá para ficar nesse limbo”, disse Barbalho.
Última cotação
Na última quinta-feira (18), o dólar encerrou com queda de -0,861% sendo negociado a R$ 3,7293.
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