Dólar abre em alta; acordo entre EUA e China no radar
O dólar inicia em alta nesta quarta-feira (15). O dia começa agitado com a expectativa pela assinatura do acordo preliminar na guerra comercial.
Por volta das 9h20, a cotação da moeda norte-americana variava positivamente 0,329% sendo negociado a R$ 4,1431. Os investidores estão atentos aos resultados do comércio brasileiro em novembro.
Além disso, veio à tona a notícia da possível entrada do Brasil na OCDE, apoiada pelos norte-americanos.
Disputa comercial
A China e os Estados Unidos devem assinar nesta quarta-feira (15) a primeira fase de um acordo comercial. No documento, o país asiático se compromete a importar US$ 200 bilhões de produtos norte-americanos para reduzir o déficit comercial entre os dois países.
Apesar do acordo, a primeira fase de uma conciliação entre os dois países não excluem as tarifas alfandegarias norte-americanas adicionais de 25% sobre US$ 250 bilhões de produtos chineses. Ademais, a rivalidade tecnológica entre as duas potencias, como a disputa pelo 5G ou a inteligência artificial, também não deve ser cessada.
Além disso, de acordo com as informações divulgadas pela agência de notícias “Bloomberg”, as tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos sobre produtos da China durante a guerra comercial deverão continuar em vigor até as eleições presidenciais norte-americanas, mesmo com a assinatura da primeira fase do acordo da guerra comercial.
Varejo brasileiro
Em novembro do ano passado, o volume de vendas do comércio varejista nacional cresceu 0,6% ante ao mês anterior, na série livre de influências sazonais, sétima taxa positiva seguida, intervalo em que o varejo acumulou ganho de 3,3%.
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O índice de média móvel trimestral, depois de uma alta de 0,4% no trimestre encerrado em outubro, cresceu 0,5% no trimestre encerrado no mês posterior.
O volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, registrou queda de 0,5% em relação a outubro do ano passado, quebrando a sequência de oito meses de crescimento consecutivo, período em que o varejo ampliado cresceu 5,1%.
Brasil na OCDE
Os Estados Unidos consideram como prioridade o ingresso do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Dessa forma, o País ocupa a vaga que era da Argentina na fila de postulantes a entrar na organização de países ricos.
Em março do ano passado, o presidente norte-americano, Donald Trump, havia afirmado na presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, que apoiava a entrada do Brasil na OCDE. No entanto, meses depois, uma carta do Secretário de Estado, Mike Pompeo, se tornou pública e no documento dizia que os EUA apoiariam somente os pedidos de acesso da Argentina e da Romênia.
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Após a carta ter se tornado pública, Trump se explicou e disse que o apoio à candidatura brasileira permanecia, mas que ainda o país norte-americano não havia oficialmente alterado sua recomendação.
Última cotação do dólar
Na última sessão, terça-feira (14), o dólar encerrou em queda de 0,266% sendo cotado a R$ 4,1313.