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Dólar fecha em baixa de 0,219%, a R$ 5,37, com fiscal no radar

Dólar (Foto: Reprodução)

Dólar (Foto: Reprodução)

O dólar encerrou a sessão desta quarta-feira (10) em queda de 0,219%, cotado a R$ 5,3711 na venda, com o mercado atento a perspectivas para as contas públicas brasileiras.

O dólar hoje ecoou as discussões sobre o auxílio emergencial, e de onde o governo federal tiraria os recursos para bancar uma nova rodada do programa, com as persistentes incertezas fiscais ainda na mente dos investidores.

Por outro lado, o mercado acompanhou a instalação da Comissão Mista de Orçamento (CMO) e a votação da autonomia formal do Banco Central (BC), que provê algum alívio para os agentes preocupados com as contas públicos do País.

O otimismo dos mercados no exterior também permaneceu no radar dos investidores.

Com isso, confira as notícias que mexeram com a cotação do dólar hoje:

Novo auxílio emergencial

Hoje os investidores de olho na notícia dO Estado de S.Paulo de que o governo estuda a criação de um “imposto emergencial e temporário” para bancar a renovação do novo auxílio emergencial.

De acordo com o jornal, a expectativa é ter uma nova onda de pagamento do auxílio emergencial após o carnaval, na próxima semana. O “imposto temporário” está entre as propostas que circulam no governo, apesar de o presidente Jair Bolsonaro já ter se colocado contra a criação de um novo tributo.

Apesar disso, há resistência do ministro da Economia, Paulo Guedes,à proposta, conforme reportou o Valor Econômico.

Powell faz apelo para alcance do pleno emprego

Já nos Estados Unidos, o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, fez um apelo para o país alcançar o pleno emprego e prometeu uma política monetária continuamente estimulativa para ajudar nesse processo.

Segundo a agência Reuters, o chairman instou governo e setor privado em busca de um “compromisso de toda a sociedade” para fazer os norte-americanos voltarem ao trabalho, especialmente as minorias e aqueles que foram demitidos e que já recebiam salários mais baixos durante a pandemia.

Ativos de risco sobrevalorizados

Além disso, a economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gita Gopinath, disse que os mercados globais estão muito confiantes de que o melhor cenário para a economia se desenvolverá em 2021 e, por isso, há “sobrevalorização” nos ativos de risco.

“Os mercados de ativos dependem bastante da vacinação em massa e de que as autoridades monetárias mantenham suas medidas acomodatícias por algum tempo”, afirmou Gopinath, alertando para um maior descolamento das bolsas da economia real, o que pode causar turbulência em mercados emergentes, segundo ela.

Essa situação preocupa a maioria das autoridades envolvidas na política monetária, disse Gita Gopinath.

Última cotação do dólar

Na última sessão, terça-feira (9), o dólar encerrou em alta de 0,19%, negociado a R$ 5,38.

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