Dólar volta a cair e fecha pregão negociado a R$ 5,22
O dólar terminou o pregão desta terça-feira (11) em queda de 0,18%, negociado a R$ 5,223
Neste pregão, a moeda voltou a cair, após ter acumulado queda de 3,74% na última semana. Apesar disso, o dólar anotava queda nesta manhã, com o mercado atento aos dados sobre a inflação dos Estados Unidos, que podem levar a uma alta nos juros (Treasuries) lá fora e influenciar a cotação da moeda brasileira.
Apesar do temor do mercado, o Banco Central (Federal Reserve, Fed) vem sinalizando que não pretende apertar sua política monetária enquanto não houver sinais mais claros de recuperação do emprego.
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Diante disso, veja as notícias importantes do dia:
- IPCA desacelera para 0,31% em abril e acumula alta de 6,76% em 12 meses
- EUA: Fed vê emprego ganhando fôlego e impulso da inflação temporário
- Alta do preço de materiais de construção pode frear ritmo de novos imóveis
IPCA
A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de abril foi de 0,31%, depois de ter avançado 0,93% em março. No ano, o índice acumula alta de 2,37% e nos últimos 12 meses o IPCA acumula alta de 6,76%.
Portanto, o índice apresentou uma desaceleração, visto que, em fevereiro havia registrado alta de 0,86%, no mês seguinte 0,93%% e em abril 0,31%. No mesmo período no ano passado, a taxa foi de -0,31%. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Fed
Diretora do Federal Reserve (Fed), Lael Brainard afirmou nesta terça-feira (11) que há motivos para prever uma “retomada forte” nas contratações de trabalhadores nos próximos meses nos Estados Unidos. Durante evento virtual, ela também comentou que a inflação ganha impulso com a retomada econômica, mas considerou que este “deve ser em geral temporário”.
Brainard disse que a perspectiva econômica “é positiva”, mas também lembrou da existência de incertezas, em quadro de emprego e inflação ainda “longe das metas” do Fed.
Imóveis
José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), alerta que o forte aumento do custo dos materiais de construção pode acabar freando o ritmo de novos empreendimentos imobiliários, que vem batendo recordes de vendas. No primeiro trimestre deste ano, 57,1% das companhias do setor apontaram a falta ou o alto custo dos insumos como principal problema.
“Salta aos olhos como as empresas de construção estão tirando o pé do acelerador. Quando começa a haver aumentos de preços de unidades na planta, isso é um balde de água fria para as pessoas. Não sei como será daqui para frente”, diz Martins.
Última cotação do dólar
Na última sessão, segunda-feira (10), o dólar encerrou em leve alta de 0,07%, a R$ 5,23.