Dólar fecha em baixa de 0,014% mas ainda acima dos R$ 4,15

O dólar fechou nesta quarta-feira (28) em baixa de -0,014% com sua venda a R$ 4,1575. Apesar da queda, a moeda norte-americana ainda está acima da marca dos R$ 4,15.

O dólar caiu devido a vários fatores. Entre eles, o aumento em 5% das tarifas sobre produtos chineses anunciado pelos EUA.

Além disso, contribuíram para a queda: a aprovação da Rainha Elizabeth II na suspensão do parlamento britânico e a declaração da Fitch Solutions de que o Brasil está sendo beneficiado pela guerra comercial entre EUA e China.

Aumento das tarifas sobre produtos chineses nos EUA

Nesta quarta-feira (28), a Representação Comercial dos Estados Unidos reafirmou que o presidente do país, Donald Trump, pretende impor uma tarifa adicional de 5% na lista no valor de US$ 300 bilhões em produtos chineses a partir do dia 1º de setembro e 15 de dezembro. A medida é decorrente da atual guerra comercial entre os dois países. A notícia foi divulgada pela agência Reuters.

Saiba mais: Guerra Comercial: EUA aumentarão tarifas sobre produtos chineses

No diário oficial dos EUA, o gabinete afirmou que irá impor tarifas de 15% sobre uma parcela dos produtos chineses no dia 1º de setembro, e o restante (com telefones celulares e laptops) receberá 15% de tarifa no dia 15 de dezembro. Anteriormente, a gestão Trump previa uma tarifa de 10%, contudo, por conta da intensificação da guerra comercial, o presidente resolveu aumentar o valor.

Rainha Elizabeth II aprova suspensão do Parlamento

A Rainha Elizabeth II aprovou o pedido do governo e suspendeu o Parlamento britânico, solicitado pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, nesta quarta-feira (28). O movimento inédito pode confirmar o Brexit sem um acordo com a União Europeia.

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Saiba mais: Rainha Elizabeth II aprova suspensão do Parlamento britânico

O Legislativo do Reino Unido não vai se reunir do dia 9 de setembro, quando inicia o recesso de verão, até o dia 14 de outubro. Dessa forma, não poderá votar emendas contrárias ao Brexit. Essa é a suspensão mais longa desde 1945, segundo o The Guardian.

Guerra comercial beneficia exportações do Brasil

A guerra comercial entre as duas maiores potencias econômicas, Estados Unidos e China, tem beneficiado o Brasil.

Saiba mais: Guerra comercial beneficia exportações do Brasil, diz Fintch Solutions

A consultoria Fitch Solutions classifica o Brasil como o maior vencedor da disputa comercial no setor agrícola e proteínas animais. Reitera que ainda que haja acordo entre os dois países é improvável que os importadores da China mudem de fornecedor.

Última cotação

Na última sessão, na terça-feira, o dólar encerrou em alta de 0,447%, negociado a R$ 4,1581.

Rafael Lara

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