O dólar hoje voltou a subir, desta vez 0,529%, chegando a R$ 5,4357 na venda nesta quinta-feira (28), enquanto o mercado ecoa dados econômicos e os desdobramentos da política brasileira.
O dólar registrou mais uma valorização ante ao real com o mercado atento a divulgação de diversos dados domésticos e externos, em meio às persistentes incertezas quanto a solidez do teto de gastos durante a pandemia.
Hoje, o Ministério da Economia informou que o Brasil fechou 2020 com um saldo positivo de vagas formais, de acordo com os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Enquanto isso, o País ainda continua a apresentar números altos de infecção pela covid-19, com um ritmo tímido de vacinação.
Além disso, vejas as notícias que movimentaram o dólar nesta quinta-feira:
- PIB dos EUA cresce 4% no 4T20
- Governo central tem déficit primário recorde de R$ 743 bi
- Sindicatos confirmam greve dos caminhoneiros
PIB dos EUA
O Departamento do Comércio dos Estados Unidos informou hoje que o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano cresceu 4% no quarto trimestre do ano passado, na comparação anualizada.
O PIB do período entre outubro e dezembro ficou abaixo da estimativa dos analistas ouvidos pela Bloomberg, que era de 4,2%. Na comparação anual, a economia norte-americana em 2020 foi contraída em 3,5% em comparação ao ano anterior.
Essa foi a primeira queda do PIB desde a crise do subprime, e a maior desde 1946, no pós-Segunda Guerra Mundial.
Déficit primário recorde do governo central
Por aqui, o governo central registrou um déficit primário recorde de R$ 743 ,087 bilhões em 2020, pior resultado desde o início da série histórica do Tesouro Nacional e equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Somente no mês de dezembro, o Tesouro Nacional, Banco Central (BC) e Previdência obtiveram déficit de R$ 44,113 bilhões. Para o mês, o dado veio pior do que a projeção dos especialistas escutados pela “Reuters” que estimavam um resultado negativo de R$ 35,6 bilhões.
Greve dos caminhoneiros
Além disso, foi mantida a greve dos caminhoneiros mesmo após o presidente da República Jair Bolsonaro ter pedido para que os caminhoneiros não fizessem a paralisação.
Ao SUNO Notícias, José Roberto Stringascida, afirmou que a categoria quer um preço nacional, “uma vez que o combustível é nosso, não tem por que ficar trabalhando com preço internacional e com reajuste semanal”. “Essa é a pauta que a categoria não vai abrir mão de forma nenhuma”, completou.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quarta-feira (27), o dólar encerrou em alta de 1,50%, negociado a R$ 5,40.
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